Economia

IPC-S tem maior alta no Rio na 4ª quadrissemana de dezembro

O Rio fechou com variação de 0,28 ponto percentuais, ao passar de 0,27% para 0,55%

Compras: os dados indicam que quatro das sete capitais pesquisadas registraram crescimento da inflação (spijker/Wikimedia Commons)

Compras: os dados indicam que quatro das sete capitais pesquisadas registraram crescimento da inflação (spijker/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 11h40.

A inflação da última semana do ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), fechou os últimos dias de 2016 com variação de 0,33%, alta de 0,09 ponto percentual acima dos 0,24% da semana imediatamente anterior, para o conjunto das sete capitais do país envolvidas na pesquisa - Rio, Recife, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Porto Alegre.

Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e indicam que o Rio de Janeiro foi a capital com a maior variação percentual entre um período e outro. O Rio fechou com variação de 0,28 ponto percentuais, ao passar de 0,27% para 0,55%.

Os dados indicam que quatro das sete capitais pesquisadas registraram crescimento da inflação medida pelo IPC-S, entre um período e outro, com a maior alta sendo verificada mais uma vez em Recife, onde o IPC-S passou de 0,72% para 0,74%.

Preços sobem em Brasília

Com resultados maiores do que a média nacional, entre um período, aparece, ainda, Brasília, que, ao variar 0,6%, registrou o segundo maior IPC-S da última semana do ano.

Embora tenha acusado alta entre a terceira e a quarta quadrissemana, Belo Horizonte fechou com inflação de 0,1%, depois de uma deflação de 0,01% na semana imediatamente anterior. Porto Alegre, cuja taxa foi de 0,09, reverteu uma deflação (inflação negativa) de 0,1% na terceira quadrissemana de dezembro.

Em São Paulo o IPC-S passou de 0,29% para 0,27%, registrando também uma variação menor de preços entre os dois períodos. Em Salvador, o índice passou de 0,21% para 0,19%.

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoIPCRio de Janeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto