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IPC-S fecha mês de maio com alta de 0,52%, diz FGV

Em abril, o indicador havia fechado com a mesma alta de 0,52%

Informação é da Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 08h38.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,52 por cento na quarta quadrissemana de maio, que corresponde ao fechamento do mês, influenciado principalmente por Alimentação, informou a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), nesta sexta-feira.

Em abril, o indicador havia fechado com alta de 0,52 por cento. Na terceira quadrissemana de maio, o IPC-S apresentou elevação de 0,50 por cento.

Com o fechamento do mês, o indicador acumula alta de 2,72 por cento no ano e de 5,06 por cento nos últimos 12 meses, de acordo com a FGV.

Na última quadrissemana do mês, cinco das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram acréscimo em relação à terceira quadrissemana.

O principal destaque partiu do grupo Alimentação, que passou de alta de 0,48 por cento para 0,61 por cento. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, que passou de 3,76 para 6,26 por cento.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (0,44 para 0,93 por cento), Habitação (0,49 para 0,55 por cento), Educação, Leitura e Recreação (0,11 para 0,23 por cento) e Comunicação (-0,27 para -0,13 por cento).

Por sua vez, registraram decréscimo os grupos Transportes (0,17 para -0,11 por cento), Saúde e Cuidados Pessoais (0,81 para 0,70 por cento) e Despesas Diversas (3,96 para 3,73 por cento).

Atenção

Na quarta-feira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta em maio ao avançar 1,02 por cento, ante variação positiva de 0,85 por cento em abril, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O mercado está atento aos movimentos inflacionários, principalmente diante da postura do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros para impulsionar a atividade.


Indicadores anteriores sobre a inflação indicavam arrefecimento na alta dos preços, dando suporte ao discurso do governo de que caminhará para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA.

Por exemplo, o IPCA-15 -considerado uma prévia da inflação oficial- registrou alta de 0,51 por cento em maio, abaixo do esperado pelo mercado.

A economia brasileira vem mostrando dificuldades em apresentar sinais consistentes de crescimento, mesmo diante das recentes medidas do governo de estímulo fiscal e monetário.

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê que o Produto Interno Bruto deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano, abaixo da previsão inicial do governo, de 4,5 por cento.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 8,50 por cento ao ano, batendo novo recorde histórico de baixa.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira o resultado do PIB do primeiro trimestre e as expectativas são de que mostrará uma economia ainda patinando.

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Em abril, o indicador havia fechado com alta de 0,52 por cento. Na terceira quadrissemana de maio, o IPC-S apresentou elevação de 0,50 por cento.

Com o fechamento do mês, o indicador acumula alta de 2,72 por cento no ano e de 5,06 por cento nos últimos 12 meses, de acordo com a FGV.

Na última quadrissemana do mês, cinco das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram acréscimo em relação à terceira quadrissemana.

O principal destaque partiu do grupo Alimentação, que passou de alta de 0,48 por cento para 0,61 por cento. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, que passou de 3,76 para 6,26 por cento.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (0,44 para 0,93 por cento), Habitação (0,49 para 0,55 por cento), Educação, Leitura e Recreação (0,11 para 0,23 por cento) e Comunicação (-0,27 para -0,13 por cento).

Por sua vez, registraram decréscimo os grupos Transportes (0,17 para -0,11 por cento), Saúde e Cuidados Pessoais (0,81 para 0,70 por cento) e Despesas Diversas (3,96 para 3,73 por cento).

Atenção

Na quarta-feira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta em maio ao avançar 1,02 por cento, ante variação positiva de 0,85 por cento em abril, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O mercado está atento aos movimentos inflacionários, principalmente diante da postura do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros para impulsionar a atividade.


Indicadores anteriores sobre a inflação indicavam arrefecimento na alta dos preços, dando suporte ao discurso do governo de que caminhará para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA.

Por exemplo, o IPCA-15 -considerado uma prévia da inflação oficial- registrou alta de 0,51 por cento em maio, abaixo do esperado pelo mercado.

A economia brasileira vem mostrando dificuldades em apresentar sinais consistentes de crescimento, mesmo diante das recentes medidas do governo de estímulo fiscal e monetário.

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê que o Produto Interno Bruto deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano, abaixo da previsão inicial do governo, de 4,5 por cento.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 8,50 por cento ao ano, batendo novo recorde histórico de baixa.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira o resultado do PIB do primeiro trimestre e as expectativas são de que mostrará uma economia ainda patinando.

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