Economia

IPC-S desacelera alta para 0,52% em abril

Com este resultado, o indicador acumula ganho de 6,17 por cento nos últimos 12 meses, ante 6,16 por cento em março


	Trabalhador carrega caixas de laranja em fazenda em Limeira: seis dos oito grupos desaceleraram a alta de preços, com destaque para Alimentação, com alta de 0,95%
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Trabalhador carrega caixas de laranja em fazenda em Limeira: seis dos oito grupos desaceleraram a alta de preços, com destaque para Alimentação, com alta de 0,95% (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 09h16.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,52 por cento na quarta quadrissemana de abril, que corresponde ao fechamento do mês, depois de encerrar março com elevação de 0,72 por cento, informou Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

Na comparação com a terceira quadrissemana de abril, o indicador registrou leve desaceleração, após avanço de 0,54 por cento na última apuração.

Com este resultado, o indicador acumula ganho de 6,17 por cento nos últimos 12 meses, ante 6,16 por cento em março.

Seis dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços ante a terceira quadrissemana, sendo que o destaque ficou com Alimentação, com alta de 0,95 por cento ante avanço de 1,13 por cento no período anterior. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 9,77 para 5,48 por cento.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação na comparação com a terceira quadrissemana os grupos Transportes (0,24 para 0,13 por cento), Comunicação (-0,04 para -0,35 por cento), Habitação (0,50 para 0,47 por cento), Educação, Leitura e Recreação (-0,40 para -0,49 por cento) e Despesas Diversas (0,24 para 0,23 por cento).

Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,79 para 1,26 por cento) e Vestuário (0,56 para 0,82 por cento).

As preocupações com a inflação, que chegou a estourar o teto da meta do governo em 12 meses, levaram o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a elevar a Selic em abril em 0,25 ponto percentual, para 7,50 por cento.

Na ata dessa reunião, o BC deixou claro que a atual política monetária tem como alvo principal atacar a inflação em 2014, e que vai permanecer "especialmente vigilante" para evitar que a pressão sobre os preços persista.

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