Economia

IPC-S cai 0,32% e registra 1ª deflação mensal em 11 anos

No acumulado em 12 meses, o indicador desacelerou ao passar de 4,05% até maio para 3,44% em igual período concluído em junho

Preços: o IPC-S havia subido 0,52% em maio (Marcos Issa/Bloomberg)

Preços: o IPC-S havia subido 0,52% em maio (Marcos Issa/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2017 às 08h53.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 09h55.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve a primeira deflação mensal desde junho de 2006 (-0,40%) ao cair 0,32% no sexto mês deste ano, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 2.

Em maio, o IPC-S havia subido 0,52%. O resultado ficou dentro do intervalo de expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, de queda de 0,36% a 0,17%.

O recuo foi maior que a mediana negativa estimada, de 0,29%. No acumulado em 12 meses, o indicador desacelerou ao passar de 4,05% até maio para 3,44% em igual período concluído em junho. No ano, a taxa acumulada é de 1,81%.

Em relação à terceira quadrissemana de junho, o IPC-S também desacelerou ao sair de deflação de 0,12% para queda 0,32% na última leitura do mês. Das oito classes de despesas analisadas, cinco registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira leitura para a quarta de junho: Habitação (-0,18% para -0,74%), Transportes (-0,20% para -0,53%), Alimentação (-0,57% para -0,71%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,31%).

Em contrapartida, outros três grupos registraram aceleração entre a terceira e a última quadrissemana de junho: Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,52%), Vestuário (0,50% para 0,86%) e Comunicação (-0,17% para -0,10%).

Acompanhe tudo sobre:DeflaçãoFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor