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IPC-S cai 0,02% em setembro puxado por alimentos, diz FGV

De acordo com a FGV, a principal contribuição para o resultado de setembro partiu do grupo Alimentação

IPC-S: resultado foi influenciado, principalmente, pelo item hortaliças e legumes (Reinaldo Canato/VEJA)
AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 08h45.

Última atualização em 2 de outubro de 2017 às 09h17.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC-S ) encerrou o mês de setembro, com queda de 0,02%, mas em movimento de remarcações para cima, já que na pesquisa anterior, a taxa havia recuado com mais força (-0,07%). No acumulado desde janeiro, foi registrada alta de 2,31%, e, nos últimos 12 meses, de 3,17%.

A pesquisa é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

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Cinco dos oito grupos de despesas pesquisados indicaram acréscimos com destaque para alimentação que apesar de ter caído na média em 0,48% teve um recuo menos acentuado do que na terceira prévia do mês (- 0,72%). Este resultado foi influenciado, principalmente, pelo item hortaliças e legumes (de -10,65% para -7,31%).

Em educação, leitura e recreação, o índice subiu de 0,29% para 0,50%,sob o efeito dos ingressos em salas de espetáculo (-0,57% para -0,42%) . No grupo vestuário a taxa aumentou de 0,26% para 0,64%, com a alta de preços das roupas em 0,93% ante 0,34%.

Em despesas diversas , os preços dobraram na média (de 0,12% para 0,35%) e uma das maiores pressões veio dos cigarros (de 0,37% para 0,72%). E, no grupo comunicação (de -0,05 para -0,02%), foi identificada uma perda no ritmo de baixa da tarifa de telefone residencial (de -0,13% para -0,03%).

Já em habitação ocorreu redução na média de preços (de -0,27% para -0,40%), como consequência de um recuo mais substancial da tarifa de eletricidade residencial (de -2,03% para -3,31%). Houve ainda queda no ritmo de aumento nos demais grupos: transportes (de 0,58% para 0,50%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,30% para 0,27%).

Os itens de maior impacto inflacionário no período foram: gasolina (2,7%); plano e seguro saúde (0,95%); passagem aérea (0,95%); gás de cozinha (2,08%) e refeições em bares e restaurantes (0,26%).

Em sentido oposto os que mais ajudaram a conter o avanço da inflação foram: tarifa de eletricidade residencial (-3,31%); tarifa de ônibus urbano (-1,21%; leite longa vida (-3,97%); tomate (-8,81%) e batata-inglesa (-11,43%).

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