IPC-S acelera alta em janeiro a 0,69% pressionado por educação
Indicador da FGV apontou que o grupo educação, leitura e recreação registrou a maior alta de preços, avançando 4,15 por cento
Agência Brasil
Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 08h31.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2017 às 10h08.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal ( IPC-S ) encerrou o mês de janeiro em alta de 0,69%. A taxa é 0,06 ponto percentual acima da última apuração (0,63%) e 0,19 ponto percentual maior do que o registrado na primeira medição de janeiro (0,5%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC-S atingiu 5,04%. Os dados são do levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços, com destaque para educação, leitura e recreação (de 2,53% para 4,15%). Essa alta foi influenciada, principalmente, pela correção de preços dos cursos formais, que ficaram em média 9,8% mais caros. Na medição anterior, a alta tinha alcançado 5,78%.
Em habitação, o índice subiu de 0,18% para 0,29%, com uma redução menos expressiva na tarifa de eletricidade, que reduziu 0,54%, contra uma queda de 1,32% na medição anterior.
No grupo vestuário, também diminuiu a intensidade de baixa (de -0,49% para -0,27%) e no grupo comunicação, houve elevação (de 0,40% para 0,47%).
Já nos demais grupos, caiu o ritmo de aumento. Em alimentação, o IPC-S atingiu alta de 0,39%, variação abaixo da anterior (0,64%). No grupo saúde e cuidados pessoais o índice passou de 0,46% para 0,35% ; em transportes, de 0,88% para 0,82%; e em despesas diversas, de 0,66% para 0,39%.
Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram: curso de ensino superior (8,66%); curso de ensino fundamental (10,84%); curso de ensino médio (10,72%); tarifa de ônibus urbano (2,69%) e plano e seguro de saúde (1,01%).
Os itens de menor impacto inflacionário foram tarifa de táxi (-7,76%), passagem aérea (-12,30%), feijão carioca (-13,70%), tarifa de eletricidade residencial (-0,54%) e perfume (-1,54%).