IPC-S acelera alta de 0,22% em julho ante junho, diz FGV
Em junho, o indicador havia fechado com ganho de 0,11%
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 08h51.
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,22 por cento na quarta quadrissemana de julho, que corresponde ao fechamento do mês, informou a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), nesta quarta-feira. O resultado mostra desaceleração em relação à terceira quadrissemana do mês, quando o índice apresentou elevação de 0,28 por cento.
Entretanto, na comparação com o junho, houve aceleração dos preços no mês passado, uma vez que o IPC-S havia fechado com ganho de 0,11 por cento.
No acumulado do ano, o indicador acumula alta de 3,06 por cento e de 5,65 por cento nos últimos 12 meses, de acordo com a FGV.
Cinco dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços na comparação com a terceira quadrissemana, sendo que o destaque ficou com Alimentação, que passou de 1,16 para 1,02 por cento.
Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa de variação passou de -0,39 para -0,77 por cento.
Também apresentaram decréscimo os grupos Transportes (-0,41 para -0,49 por cento), Educação, Leitura e Recreação (0,35 para 0,27 por cento), Vestuário (-0,73 para -0,88 por cento) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,27 para 0,23 por cento).
Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação, na mesma comparação, os grupos Comunicação (0,19 para 0,28 por cento) e Despesas Diversas (0,41 para 0,42 por cento). O grupo Habitação repetiu a taxa de variação da última apuração, de 0,18 por cento.
Os indicadores de inflação voltaram a mostrar alguma aceleração recentemente, com destaque para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que subiu 0,33 por cento em julho ante 0,18 por cento em junho, acima das expectativas.
Segundo analistas, entretanto, isso ainda não deve alterar a política do Banco Central de redução da taxa básica de juros com o objetivo de estimular a economia. Após oito cortes seguidos, a Selic está atualmente na mínima recorde de 8 por cento.
Por sua vez, o governo já anunciou benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais, para tentar aquecer a atividade. Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff informou ainda que anunciará em agosto e setembro medidas anticíclicas para estimular a economia.
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,22 por cento na quarta quadrissemana de julho, que corresponde ao fechamento do mês, informou a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), nesta quarta-feira. O resultado mostra desaceleração em relação à terceira quadrissemana do mês, quando o índice apresentou elevação de 0,28 por cento.
Entretanto, na comparação com o junho, houve aceleração dos preços no mês passado, uma vez que o IPC-S havia fechado com ganho de 0,11 por cento.
No acumulado do ano, o indicador acumula alta de 3,06 por cento e de 5,65 por cento nos últimos 12 meses, de acordo com a FGV.
Cinco dos oito grupos que compõem o indicador desaceleraram a alta de preços na comparação com a terceira quadrissemana, sendo que o destaque ficou com Alimentação, que passou de 1,16 para 1,02 por cento.
Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa de variação passou de -0,39 para -0,77 por cento.
Também apresentaram decréscimo os grupos Transportes (-0,41 para -0,49 por cento), Educação, Leitura e Recreação (0,35 para 0,27 por cento), Vestuário (-0,73 para -0,88 por cento) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,27 para 0,23 por cento).
Por sua vez, registraram acréscimo nas taxas de variação, na mesma comparação, os grupos Comunicação (0,19 para 0,28 por cento) e Despesas Diversas (0,41 para 0,42 por cento). O grupo Habitação repetiu a taxa de variação da última apuração, de 0,18 por cento.
Os indicadores de inflação voltaram a mostrar alguma aceleração recentemente, com destaque para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que subiu 0,33 por cento em julho ante 0,18 por cento em junho, acima das expectativas.
Segundo analistas, entretanto, isso ainda não deve alterar a política do Banco Central de redução da taxa básica de juros com o objetivo de estimular a economia. Após oito cortes seguidos, a Selic está atualmente na mínima recorde de 8 por cento.
Por sua vez, o governo já anunciou benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais, para tentar aquecer a atividade. Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff informou ainda que anunciará em agosto e setembro medidas anticíclicas para estimular a economia.