Economia

IPC-M desacelera com deflação em transportes

Os preços no grupo Transportes recuaram 0,80% na leitura de junho, depois de terem subido 0,19% em maio

O destaque foi a redução do preço do automóvel novo, que já tinha caído 0,21% na segunda prévia do mês passado, mas agora recuou 3,88% na segunda prévia deste mês (Germano Lüders/EXAME)

O destaque foi a redução do preço do automóvel novo, que já tinha caído 0,21% na segunda prévia do mês passado, mas agora recuou 3,88% na segunda prévia deste mês (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 09h47.

Rio - A deflação no grupo Transportes foi o principal fator para a desaceleração na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - M (IPC-M) - um dos componentes do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) - na segunda prévia de junho, que registrou variação positiva de 0,14%, após uma alta de 0,41% no mesmo período de maio, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os preços no grupo Transportes recuaram 0,80% na leitura de junho, depois de terem subido 0,19% em maio. O destaque foi a redução do preço do automóvel novo, que já tinha caído 0,21% na segunda prévia do mês passado, mas agora recuou 3,88% na segunda prévia deste mês.

Houve desaceleração, também no mesmo período, nas taxas de variação de Habitação (de 0,39% na segunda prévia de maio para 0,11% na segunda prévia de junho); Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,02% para 0,53%) e Despesas Diversas (de 2,88% para 1,80%).

Já o grupo Educação, Leitura e Recreação teve deflação, saindo de +0,19% para -0,16%, na mesma base de comparação. Os itens de maior destaque foram tarifa de eletricidade residencial (de 1,28% para -0,20%), medicamentos em geral (de 2,28% para 0,55%), cigarros (de 7,48% para 4,02%) e passeios e férias (de -0,56% para -1,69%), respectivamente.

Na direção oposta, a inflação acelerou nos grupos Alimentação (de 0,25% para 0,55%) e Vestuário (de 0,26% para 0,51%). Em Comunicação, houve redução no ritmo de queda dos preços, de -0,25% para -0,02%. As principais contribuições por itens partiram de hortaliças e legumes (de 0,18% para 6,83%), roupas (de 0,22% para 0,44%) e tarifa de telefone residencial (de -0,63% para -0,14%), respectivamente.

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