A inflação em São Paulo desacelerou em abril em relação a março, passando de 0,67% para 0,57% naquele mês. Esse resultado do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o menor desde junho do ano passado (0,31%), mostra que houve redução das pressões dos segmentos de alimentos e remédios durante o mês.

"Em maio, o impacto da redução no preço da gasolina deve levar a uma redução significativa da taxa mensal de inflação. Nossa projeção preliminar indica variação de cerca de 0,3% para o IPC-Fipe de maio", afirma o relatório diário do CSFB.

O grupo do IPC que registrou a maior alta em abril ainda foi Saúde, que começou o mês bastante pressionado, cujos preços subiram em média 1,11%, mas o avanço foi inferior ao de 1,46% em março.

O gurpo Alimentação subiu 0,75% em abril, bem inferior aos 1,15% registrados em março. Entre os sete componentes do IPC, apenas dois tiveram altas maiores que no mês anterior: Vestuário e Despesas Pessoais, que fecharam o mês com 0,97% e 0,75%, respectivamente.

Segundo a Fipe, os alimentos têm sido prejudicados pela alta dos preços dos produtos in natura, principalmente do tomate e da cebola, afetados por fatores climáticos e pragas. O IPC mede a variação de preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.