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investimento estrangeiro no setor produtivo cobrirá déficit

De janeiro a agosto, entraram no país US$ 43,175 bilhões em investimento direto, ante US$ 44,080 bilhões de igual período de 2011

Os segmentos de grande fôlego no passado, como o financiamento de veículos e o crédito consignado, atingiram um patamar “mais maduro”, explica analista (SXC.hu)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 13h10.

Brasília – O Banco Central (BC) revisou a projeção de investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo no país, este ano, de US$ 50 bilhões para US$ 60 bilhões. No ano passado, o IED ficou em US$ 66,66 bilhões.

De janeiro a agosto, entraram no país US$ 43,175 bilhões em investimento direto, ante US$ 44,080 bilhões de igual período de 2011. Somente em agosto, o IED chegou a US$ 5,034 bilhões, acima da projeção para o mês (US$ 4 bilhões).

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Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o IED deve fechar o ano em 2,61%, ante 2,12% previstos anteriormente.

Segundo as projeções do BC, o IED será mais do que suficiente para cobrir o resultado negativo das transações correntes do Brasil com o exterior. A estimativa de déficit em transações correntes para este ano é US$ 53 bilhões. O saldo negativo em conta-corrente deve corresponder a 2,31% do PIB, contra 2,38% previstos anteriormente.

O IED é considerado a melhor forma de financiamento por ser de longo prazo. Outra forma de financiamento do saldo negativo é a entrada de investimentos em ações e em títulos de renda fixa, além de empréstimos.

A projeção do BC para o investimento estrangeiro em ações negociadas em bolsas de valores no Brasil e no exterior passou de US$ 8 bilhões para US$ 7 bilhões. A estimativa de ingresso líquido de investimento em títulos de renda fixa negociados no país subiu de US$ 3 bilhões para US$ 5 bilhões.

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