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No ano, investimento crescerá mais que custeio, diz Augustin

Ao comentar os resultados do Governo Central de junho, o secretário disse que a tendência de expansão maior do investimento está mantida

“As duas coisas vão acontecer. O custeio vai desacelerar e os investimentos vão aumentar até que o crescimento das duas despesas venha a convergir, num primeiro momento. Depois, os investimentos vão se expandir em ritmo maior que o custeio”, declarou o secretário (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 17h43.

Brasília – Apesar de enfrentarem forte desaceleração nos últimos dois meses, os investimentos federais – que abrangem as obras públicas e as compras de equipamentos – encerrarão o ano com crescimento maior que os gastos de custeio – manutenção da máquina pública. A previsão é do secretário do Tesouro Nacional , Arno Augustin.

Ao comentar os resultados do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) de junho, o secretário disse que a tendência de expansão maior do investimento está mantida. Segundo ele, isso ocorrerá tanto porque os investimentos voltarão a se acelerar como os gastos de custeio diminuirão o ritmo de crescimento no segundo semestre.

“As duas coisas vão acontecer. O custeio vai desacelerar e os investimentos vão aumentar até que o crescimento das duas despesas venha a convergir, num primeiro momento. Depois, os investimentos vão se expandir em ritmo maior que o custeio”, declarou o secretário.

De acordo com Augustin, os investimentos voltarão a se expandir com mais força até o fim do ano porque a base de comparação foi afetada pelas eleições municipais de 2012. Por causa da legislação eleitoral, a União teve de concentrar repasses de investimentos feitos em parceria com prefeituras no primeiro semestre do ano passado. Além disso, o secretário destacou que os pagamentos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) tendem a aumentar por causa do avanço das obras.

Em relação às despesas de custeio, o secretário disse que esses gastos vão crescer menos no segundo semestre por causa do corte adicional de R$ 10 bilhões do Orçamento, anunciado na última segunda-feira (22). Ele reiterou que os cortes abrangeram apenas os gastos administrativos, sem afetar os programas sociais nem os investimentos.

“É importante lembrar que o custeio está aumentando por causa de gastos com educação e assistência social. Essas despesas têm efeito econômico positivo à medida que fornecem segurança de renda e ampliam a produtividade”, argumentou.

De acordo com o Tesouro Nacional, as despesas de custeio cresceram 23,9% no primeiro semestre em relação aos seis primeiros meses de 2012. Os investimentos, no entanto, encerraram junho com expansão acumulada de apenas 1%. Apesar da diferença, Augustin assegurou que será possível reverter esses números até o fim do ano, fazendo os investimentos crescerem mais que os gastos de custeio.

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Ao comentar os resultados do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) de junho, o secretário disse que a tendência de expansão maior do investimento está mantida. Segundo ele, isso ocorrerá tanto porque os investimentos voltarão a se acelerar como os gastos de custeio diminuirão o ritmo de crescimento no segundo semestre.

“As duas coisas vão acontecer. O custeio vai desacelerar e os investimentos vão aumentar até que o crescimento das duas despesas venha a convergir, num primeiro momento. Depois, os investimentos vão se expandir em ritmo maior que o custeio”, declarou o secretário.

De acordo com Augustin, os investimentos voltarão a se expandir com mais força até o fim do ano porque a base de comparação foi afetada pelas eleições municipais de 2012. Por causa da legislação eleitoral, a União teve de concentrar repasses de investimentos feitos em parceria com prefeituras no primeiro semestre do ano passado. Além disso, o secretário destacou que os pagamentos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) tendem a aumentar por causa do avanço das obras.

Em relação às despesas de custeio, o secretário disse que esses gastos vão crescer menos no segundo semestre por causa do corte adicional de R$ 10 bilhões do Orçamento, anunciado na última segunda-feira (22). Ele reiterou que os cortes abrangeram apenas os gastos administrativos, sem afetar os programas sociais nem os investimentos.

“É importante lembrar que o custeio está aumentando por causa de gastos com educação e assistência social. Essas despesas têm efeito econômico positivo à medida que fornecem segurança de renda e ampliam a produtividade”, argumentou.

De acordo com o Tesouro Nacional, as despesas de custeio cresceram 23,9% no primeiro semestre em relação aos seis primeiros meses de 2012. Os investimentos, no entanto, encerraram junho com expansão acumulada de apenas 1%. Apesar da diferença, Augustin assegurou que será possível reverter esses números até o fim do ano, fazendo os investimentos crescerem mais que os gastos de custeio.

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