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Intervenção federal no Rio só em última hipótese, diz Maia

O presidente da Câmara também cobrou que o Tesouro e a Fazenda apresentem soluções para a crise fiscal nos Estados e municípios brasileiros

Rio: para ele, uma intervenção teria efeito negativo para outros Estados do País e geraria uma insegurança para investidores (Thinkstock/ CelsoDiniz/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 13h43.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 9, que uma intervenção do governo federal no Estado do Rio de Janeiro deve ser a "última hipótese colocada".

Para ele, uma intervenção teria efeito negativo para outros Estados do País e geraria uma insegurança para investidores.

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"Uma intervenção federal não vai resolver o problema", afirmou Maia em entrevista ao chegar à Câmara, após reunião no Ministério da Fazenda para discutir soluções para a crise fiscal enfrentada pelo Rio de Janeiro.

Nos bastidores, alguns parlamentares fluminenses defendem uma intervenção da União no Estado.

O presidente da Câmara também cobrou que o Tesouro Nacional e o Ministério da Fazenda apresentem até o fim desta semana soluções para a crise fiscal nos Estados e municípios brasileiros.

"O importante é que, se o Tesouro tiver algum caminho, que dê rápido", disse. Para ele, não dá para esperar 3 semanas por uma solução.

Maia disse que, na reunião com a equipe econômica, sugeriu que Tesouro e Fazenda enviem uma proposta ao Legislativo para ajudar a superar a crise não só o Rio de Janeiro, como todos os outros Estados.

Ele defendeu, porém, que as propostas não podem ter impacto negativo no ajuste fiscal que o governo federal vem implantando.

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