Economia

Intenção de consumo das famílias sobe 3,2% em dezembro

Em comparação a igual mês de 2011, a alta foi de 0,5%


	Intenção de consumo das famílias cresce em dezembro
 (Getty Images)

Intenção de consumo das famílias cresce em dezembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 12h36.

Rio de Janeiro - O consumidor está mais disposto a ir às compras neste mês, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 3,2% na passagem de novembro para dezembro, atingindo 138,0 pontos. Em comparação a igual mês de 2011, a alta foi de 0,5%.

"Os efeitos sazonais de fim de ano, em que há maior elevação da disposição ao consumo, além do pagamento do décimo terceiro salário, permitiram um aumento da confiança das famílias no período. A recuperação de parte do otimismo quanto ao mercado de trabalho também influenciou no resultado do ICF em dezembro", informou a CNC em nota.

A confederação avalia que a manutenção da renda e do emprego proporcionaram a elevação de todos os componentes do índice. Um porcentual maior de famílias informou sentir mais segurança com o emprego atual (49,7%).

Já o item que mede o nível de consumo atual apresentou altas de 8,2% e 4,9% na comparação com novembro e dezembro de 2011, respectivamente. A CNC atribui o resultado aos efeitos sazonais e ao cenário favorável do mercado de trabalho. Com isso, a expectativa é de que as vendas de Natal cresçam 8,2% em relação a igual período do ano passado.

"A antecipação do consumo, com o forte crescimento das vendas de veículos e de linha branca, impediu uma desaceleração mais forte do elevado comprometimento da renda. Contudo, mesmo com a demanda doméstica seguindo em um ritmo moderado, o nível de otimismo vem se recuperando nos últimos meses", segundo a CNC.

Por faixas de renda, os cortes mostram que o resultado do ICF na comparação mensal foi sustentado principalmente pelo aumento da confiança das famílias de renda acima de dez salários mínimos, que apresentaram alta de 3,6%. Entre as regiões, o destaque foram as capitais do Sudeste, que registraram variação positiva de 7,1%.

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