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Intenção de consumo das famílias cai 12,9%, diz FecomercioSP

A expectativa para os próximos meses, segundo a FecomercioSP, é que o índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF) permaneça em queda

Compras: itens "Emprego atual" e "Perspectiva de consumo" tiveram pior pontuação da série histórica (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 14h46.

São Paulo - O apetite por consumir das famílias paulistanas caiu 12,9% em janeiro na comparação com mesmo mês do ano passado, de acordo com o índice Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

No mês passado, o ICF fechou em 108,6 pontos ante os 124,8 pontos alcançados em janeiro.

O índice vai de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório e acima de cem pontos é classificado como satisfatório.

Na comparação com dezembro, o ICF de janeiro ficou praticamente estável (-0,1%).

A expectativa para os próximos meses, segundo a FecomercioSP, é que o índice permaneça em queda, principalmente, por conta dos reajustes de energia, IPTU, transporte público, já que são "custos que pesam diretamente no bolso do consumidor e afetam o poder de compra das famílias".

Dos sete itens que compõem o índice os destaques negativos foram: Emprego atual - com 121,7 pontos (retração de 6,8% ante janeiro de 2014) - e Perspectiva de consumo, cuja queda foi de 25,3%, com 96,8 pontos.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, esses dois itens tiveram a pior pontuação da série histórica.

"Esse resultado sinaliza um menor consumo das famílias nos próximos meses, em razão de uma queda no otimismo quanto à situação profissional, uma vez que os entrevistados não sentem estabilidade no emprego", destacou a entidade, em nota.

A pesquisa de janeiro mostrou ainda que os itens Acesso ao Crédito (124,9 pontos) e Momento para duráveis (83,5 pontos) também seguiram tendência de queda ao registrarem respectivamente, retração de 1,3% e 1% em relação a dezembro.

"Este resultado mostra que as famílias estão priorizando bens essenciais como alimentação e produtos de farmácia, em detrimento de compras como geladeira, fogão e televisão, o que indica mau momento para a aquisição dos bens duráveis", afirma a entidade.

O item Renda atual foi o melhor avaliado no levantamento ao registrar alta de 6,9% (130,4 pontos em janeiro ante dezembro). Já o nível de Consumo Atual teve expansão de 4,3% (87,3 pontos).

"A melhora se deveu à entrada do 13º salário, que incentivou o consumidor às compras durante o período do Natal", destacou a nota.

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No mês passado, o ICF fechou em 108,6 pontos ante os 124,8 pontos alcançados em janeiro.

O índice vai de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório e acima de cem pontos é classificado como satisfatório.

Na comparação com dezembro, o ICF de janeiro ficou praticamente estável (-0,1%).

A expectativa para os próximos meses, segundo a FecomercioSP, é que o índice permaneça em queda, principalmente, por conta dos reajustes de energia, IPTU, transporte público, já que são "custos que pesam diretamente no bolso do consumidor e afetam o poder de compra das famílias".

Dos sete itens que compõem o índice os destaques negativos foram: Emprego atual - com 121,7 pontos (retração de 6,8% ante janeiro de 2014) - e Perspectiva de consumo, cuja queda foi de 25,3%, com 96,8 pontos.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, esses dois itens tiveram a pior pontuação da série histórica.

"Esse resultado sinaliza um menor consumo das famílias nos próximos meses, em razão de uma queda no otimismo quanto à situação profissional, uma vez que os entrevistados não sentem estabilidade no emprego", destacou a entidade, em nota.

A pesquisa de janeiro mostrou ainda que os itens Acesso ao Crédito (124,9 pontos) e Momento para duráveis (83,5 pontos) também seguiram tendência de queda ao registrarem respectivamente, retração de 1,3% e 1% em relação a dezembro.

"Este resultado mostra que as famílias estão priorizando bens essenciais como alimentação e produtos de farmácia, em detrimento de compras como geladeira, fogão e televisão, o que indica mau momento para a aquisição dos bens duráveis", afirma a entidade.

O item Renda atual foi o melhor avaliado no levantamento ao registrar alta de 6,9% (130,4 pontos em janeiro ante dezembro). Já o nível de Consumo Atual teve expansão de 4,3% (87,3 pontos).

"A melhora se deveu à entrada do 13º salário, que incentivou o consumidor às compras durante o período do Natal", destacou a nota.

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