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Intenção de compra de duráveis subiu 10%, mostra FGV

O consumidor de renda mais baixa foi o que se mostrou mais inclinado a voltar a comprar, segundo a pesquisa

O Índice de Confiança do Consumidor foi medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 13h47.

Rio de Janeiro - O aumento de 10,0% na expectativa de compras de bens duráveis na passagem de fevereiro para março puxou a alta de 2,8% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) no período. O consumidor de renda mais baixa foi o que se mostrou mais inclinado a voltar a comprar, segundo a pesquisa.

"Foi o que realmente influenciou o índice este mês", contou Viviane Seda, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. "No mês passado, o indicador já tinha mostrado alta (de 2,2%), mas precisávamos confirmar. Neste mês, houve um forte salto (de 10,0%), que mostra que realmente o consumidor está retomando a disposição de gastar com bens duráveis".

Viviane destacou, porém, que, apesar do salto, a expectativa de compra de duráveis já esteve em patamares mais altos. "Neste momento, é uma recuperação na intenção do consumidor de voltar a comprar", afirmou.

A expectativa de compras aumentou 25,3% na faixa de renda até R$ 2.100,00. O aumento também foi forte, de 8,4%, entre os consumidores que recebem de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00. Na faixa de renda de R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00, a intenção de compra subiu 3,1%, enquanto na faixa acima de R$ 9.600,01 houve aumento de 4,7%.

"O reajuste do salário mínimo fez essa faixa de renda mais baixa ter um aumento de rendimento. Esse consumidor estava cauteloso, optando por equilibrar o orçamento, adiando compras. Neste mês, ele mostra disposição de voltar a comprar bens duráveis", apontou Viviane. "A retomada da intenção de compras está evoluindo favoravelmente."

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Rio de Janeiro - O aumento de 10,0% na expectativa de compras de bens duráveis na passagem de fevereiro para março puxou a alta de 2,8% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ) no período. O consumidor de renda mais baixa foi o que se mostrou mais inclinado a voltar a comprar, segundo a pesquisa.

"Foi o que realmente influenciou o índice este mês", contou Viviane Seda, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. "No mês passado, o indicador já tinha mostrado alta (de 2,2%), mas precisávamos confirmar. Neste mês, houve um forte salto (de 10,0%), que mostra que realmente o consumidor está retomando a disposição de gastar com bens duráveis".

Viviane destacou, porém, que, apesar do salto, a expectativa de compra de duráveis já esteve em patamares mais altos. "Neste momento, é uma recuperação na intenção do consumidor de voltar a comprar", afirmou.

A expectativa de compras aumentou 25,3% na faixa de renda até R$ 2.100,00. O aumento também foi forte, de 8,4%, entre os consumidores que recebem de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00. Na faixa de renda de R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00, a intenção de compra subiu 3,1%, enquanto na faixa acima de R$ 9.600,01 houve aumento de 4,7%.

"O reajuste do salário mínimo fez essa faixa de renda mais baixa ter um aumento de rendimento. Esse consumidor estava cauteloso, optando por equilibrar o orçamento, adiando compras. Neste mês, ele mostra disposição de voltar a comprar bens duráveis", apontou Viviane. "A retomada da intenção de compras está evoluindo favoravelmente."

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