A inflação ao consumidor em maio registrou o maior aumento mensal dos últimos três anos. Segundo noticiou o jornal americano The Wall Street Journal, a taxa de maio sinaliza que o a inflação está voltando.

O Departamento do Trabalho afirmou, nesta terça-feira (15/6), que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,6%. O aumento foi causado, principalmente, pelo encarecimento da tarifa de energia elétrica e dos alimentos. Descontados esses dois ramos de produtos e serviços, o CPI subiu 0,2%, exatamente o que esperava o mercado. Economistas ouvidos pelo jornal americano esperavam um aumento de 0,5% no índice como um todo.

Os dados parecem justificar um aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na reunião do fim do mês. A taxa está hoje em 1% ao ano, a mais baixa dos últimos 46 anos. A autoridade monetária tem expressado preocupação com a inflação que estaria "chegando a níveis que o banco central considera indesejáveis".

Economistas começaram a especular que o Fed poderia aumentar a taxa de juros em um ritmo mais acelerado do que espera Wall Street. Até agora, o mercado financeiro espera que banco central americano aumente a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual a cada seis ou oito semanas, começando em 30 de junho.