Economia

Inflação mostrou resistência acima do previsto, diz Tombini

O presidente do BC tinha previsto inflação em 2013 menor do que em 2012


	Alexandre Tombini: o presidente do BC ressaltou que o IPCA ficou dentro do intervalo de tolerância fixado para o ano
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Alexandre Tombini: o presidente do BC ressaltou que o IPCA ficou dentro do intervalo de tolerância fixado para o ano (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 13h19.

Brasília – A inflação ao consumidor encerrou 2013 com resistência ligeiramente acima daquela que se antecipava, disse, em nota, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

O presidente do BC tinha previsto inflação em 2013 menor do que em 2012.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2013 em 5,91%. Em 2012, a inflação ficou em 5,84%.

“Essa resistência da inflação, em grande medida, se deveu à depreciação cambial [alta do dólar] ocorrida nos últimos semestres, a custos originados no mercado de trabalho, além de recentes pressões no setor de transportes”, destacou o presidente do BC.

Tombini também ressaltou que o IPCA ficou dentro do intervalo de tolerância fixado para o ano.

O índice ficou acima do centro da inflação (4,5%), que deve ser perseguido pelo BC, mas abaixo do limite superior (6,5%).

No ano passado, como medida para tentar conter a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic em 2,75 pontos percentuais.

A taxa encerrou 2013 em 10% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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