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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h23.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro ficou 0,49 ponto percentual abaixo do de setembro (0,78%) e acumulou 8,37% no ano, acima dos 6,98% relativos a igual período de 2002. Nos últimos doze meses, o IPCA acumulou 13,98%, contra os 15,14% dos doze meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2002, o IPCA, que é usado como métrica no acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) variou 1,31%.
Os principais fatores que levaram à redução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de setembro para outubro foram a queda nos preços de produtos importantes - como a dos combustíveis - , um menor crescimento de preços dos alimentos e a inexistência de impactos fortes nos preços administrados, segundo o IBGE.
A maior contribuição individual no índice do mês (0,10 ponto percentual) veio do item frango, 11,37% mais caro. Ainda assim, a variação do grupo Alimentação e Bebidas foi menor, passando de 0,78% (setembro) para 0,46% (outubro).
Houve quedas nos preços da maioria dos alimentos, algumas delas bem expressivas, como a da cenoura (-11,09%), do açúcar cristal (-10,07%), da batata-inglesa (-9,06%), e do feijão carioca (-6,00%). Tais quedas, bem como a desaceleração no ritmo de crescimento dos preços das carnes (de 4,30% para 2,10%), fizeram o resultado do grupo cair de um mês para o outro.
O item álcool combustível, com queda de 3,07%, deu a maior contribuição individual negativa, (-0,03 ponto percentual). Também foram negativas as variações de preços da gasolina (-0,24%), do gás de cozinha (-0,47%) e de outros produtos.
O maior índice regional foi em Goiânia (0,83%), onde houve aumento de 9,43% na energia elétrica, tendo em vista o reajuste contratual de 11,07% em vigor a partir do dia 03 de outubro. O menor índice ficou com Recife (0,14%).