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Inflação medida pelo IGP-M deverá se manter em 0,34%

"Daqui para o fim do mês não devemos nos distanciar muito do que foi captado até agora", projetou o economista responsável pela pesquisa da FGV, Salomão Quadros

Índice foi calculado pela Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deverá manter em fevereiro resultado semelhante à segunda apuração prévia do mês: 0,34%, exatamente o mesmo registrado na segunda prévia de janeiro. "Daqui para o fim do mês não devemos nos distanciar muito do que foi captado até agora", projetou o economista responsável pela pesquisa da Fundação Getulio Vargas , Salomão Quadros.

No segmento produtor, a aceleração de 0,23% em janeiro para 0,27% em fevereiro, segundo o Índice de Preços ao Atacado (IPA), foi resultado do aumento de preços dos produtos industriais. As principais influências foram os reajustes de preços dos combustíveis e lubrificantes (de -0,31% para 4,37%), especialmente óleo diesel (de 0% para 5,40%), óleo combustível (de -0,07% para 3,78%) e gasolina (de 0% para 6,60%).

Em contrapartida, as principais contribuições negativas na inflação, atualmente, partem dos produtos agropecuários, que apresentaram quedas ainda mais intensas neste mês. O indicador registrou para este grupo uma deflação de 2,15%, ante a taxa negativa de 1,11% na segunda prévia do mês anterior.

Neste caso, o principal exemplo é a soja, que no atacado apresentou variação negativa de preço, de -6,03% para -9,78%, e em 2013 acumula queda de 17,9%. Também estão em queda os preços das aves (de 2,80% para -2,28%) e do milho (de -0,83% para -2,40%). A inflação do trigo continua no campo positivo, mas já demonstra desaceleração, tendo passado de 7,96% para 2,25%.

Para o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal, entretanto, a queda dos preços dos produtos agropecuários tende a perder força daqui para frente. Ele analisa que os estoques estão baixos, com pouca folga entre demanda e oferta. Assim, "qualquer notícia ruim em um país produtor vai gerar oscilação de preços", argumenta.

No varejo, o que se observa é o barateamento dos preços dos alimentos processados, fruto de quedas registradas no atacado. A alimentação para o consumidor final variou 1,43% ante 1,58% no mesmo período de janeiro. Esse é o caso, por exemplo, dos laticínios (de 1,05% para 0,48%) e do arroz e feijão (de 1,66% para 0,42%). A energia elétrica é o principal item a sergurar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,70% para 0,28%. A tarifa ficou 15,27% mais barata para o consumidor final desde o fim de janeiro.

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Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deverá manter em fevereiro resultado semelhante à segunda apuração prévia do mês: 0,34%, exatamente o mesmo registrado na segunda prévia de janeiro. "Daqui para o fim do mês não devemos nos distanciar muito do que foi captado até agora", projetou o economista responsável pela pesquisa da Fundação Getulio Vargas , Salomão Quadros.

No segmento produtor, a aceleração de 0,23% em janeiro para 0,27% em fevereiro, segundo o Índice de Preços ao Atacado (IPA), foi resultado do aumento de preços dos produtos industriais. As principais influências foram os reajustes de preços dos combustíveis e lubrificantes (de -0,31% para 4,37%), especialmente óleo diesel (de 0% para 5,40%), óleo combustível (de -0,07% para 3,78%) e gasolina (de 0% para 6,60%).

Em contrapartida, as principais contribuições negativas na inflação, atualmente, partem dos produtos agropecuários, que apresentaram quedas ainda mais intensas neste mês. O indicador registrou para este grupo uma deflação de 2,15%, ante a taxa negativa de 1,11% na segunda prévia do mês anterior.

Neste caso, o principal exemplo é a soja, que no atacado apresentou variação negativa de preço, de -6,03% para -9,78%, e em 2013 acumula queda de 17,9%. Também estão em queda os preços das aves (de 2,80% para -2,28%) e do milho (de -0,83% para -2,40%). A inflação do trigo continua no campo positivo, mas já demonstra desaceleração, tendo passado de 7,96% para 2,25%.

Para o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal, entretanto, a queda dos preços dos produtos agropecuários tende a perder força daqui para frente. Ele analisa que os estoques estão baixos, com pouca folga entre demanda e oferta. Assim, "qualquer notícia ruim em um país produtor vai gerar oscilação de preços", argumenta.

No varejo, o que se observa é o barateamento dos preços dos alimentos processados, fruto de quedas registradas no atacado. A alimentação para o consumidor final variou 1,43% ante 1,58% no mesmo período de janeiro. Esse é o caso, por exemplo, dos laticínios (de 1,05% para 0,48%) e do arroz e feijão (de 1,66% para 0,42%). A energia elétrica é o principal item a sergurar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,70% para 0,28%. A tarifa ficou 15,27% mais barata para o consumidor final desde o fim de janeiro.

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