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Inflação está sob controle, diz Delfim Netto

Economista elogiou medidas de controle do governo e prevê que índice ficará abaixo de 5,7% no final de 2011

O ex-ministro Delfim Netto: "sou um crente" (Carol do Valle /VEJA)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 13h22.

São Paulo - O economista e ex-Ministro da Fazenda Delfim Netto disse hoje (9), em São Paulo, que o Brasil não corre risco de perder o controle da inflação. Segundo Delfim, a inflação para este ano não passará de 6%. “Acho que vamos chegar ao final do ano com uma inflação de 5,5% ou 5,7%”,.

“Sou um crente. Não se pode provar nada disso: nem que ele (governo) vá perder o controle, nem que ele vai ganhar o controle. O comportamento dele é óbvio, ele está agindo com todos os instrumentos que tem para trazer a inflação para a meta”, disse Delfim.

Para o economista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ajustar a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano foi correta. “Os juros altos são simplesmente um processo de defesa. Os juros reais no Brasil são muito altos e os instrumentos que eles dispõem são esses: medidas macroprudenciais e juros”. Durante sua palestra, Delfim chamou os juros altos do Brasil de “escândalo”.

Segundo ele, o problema na economia do país é o da eficiência no setor público. “O que atrapalha o Brasil são os enormes gastos do governo”, criticou. “É, portanto, um problema de gestão. Isso é o que é o mais importante. A presidenta Dilma entendeu isso e vem insistindo na ideia de recuperar a gestão”.

Delfim também defendeu a ministra do Planejamento. “A ministra Miriam Belchior também é outro grande avanço. São profissionais, não tem ideologia nenhuma e, se tiveram no passado, isso morreu. Hoje estão em busca de eficácia”.

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“Sou um crente. Não se pode provar nada disso: nem que ele (governo) vá perder o controle, nem que ele vai ganhar o controle. O comportamento dele é óbvio, ele está agindo com todos os instrumentos que tem para trazer a inflação para a meta”, disse Delfim.

Para o economista, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ajustar a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano foi correta. “Os juros altos são simplesmente um processo de defesa. Os juros reais no Brasil são muito altos e os instrumentos que eles dispõem são esses: medidas macroprudenciais e juros”. Durante sua palestra, Delfim chamou os juros altos do Brasil de “escândalo”.

Segundo ele, o problema na economia do país é o da eficiência no setor público. “O que atrapalha o Brasil são os enormes gastos do governo”, criticou. “É, portanto, um problema de gestão. Isso é o que é o mais importante. A presidenta Dilma entendeu isso e vem insistindo na ideia de recuperar a gestão”.

Delfim também defendeu a ministra do Planejamento. “A ministra Miriam Belchior também é outro grande avanço. São profissionais, não tem ideologia nenhuma e, se tiveram no passado, isso morreu. Hoje estão em busca de eficácia”.

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