Inflação dos EUA tem maior alta em 10 meses
Os preços ao consumidor norte-americano subiram com o aumento dos preços da gasolina
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2012 às 10h26.
Washington - Os preços ao consumidor norte-americano tiveram em fevereiro a maior alta em dez meses com o aumento dos preços da gasolina, mostrou um relatório do governo divulgado nesta sexta-feira, mas havia poucos sinais de crescimento de pressões inflacionárias.
O Departamento do Trabalho disse que o seu índice de preços ao consumidor avançou 0,4 por cento, após subir 0,2 por cento em janeiro. Esse resultado veio em linha com as expectativas dos economistas. Gasolina contou por mais de 80 por cento do aumento dos preços ao consumidor no mês passado, disse o departamento.
Fora os setores voláteis de alimentos e energia, as pressões inflacionárias foram, em geral, contidas. O núcleo do índice subiu 0,1 por cento, depois de ganhar 0,2 por cento em janeiro. O aumento de fevereiro foi abaixo das expectativas dos economistas consultados em uma pesquisa da Reuters, que esperavam um aumento de 0,2 por cento.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, disse na terça-feira que o recente aumento nos custos de energia deveria pressionar temporariamente a inflação. No longo prazo, a inflação deve ficar igual ou abaixo de sua meta de 2 por cento, disse o banco central.
Embora o banco central tenha reiterado sua expectativa de que as taxas de juros dos depósitos de um dia continuem perto de zero até pelo menos o final de 2014, não ofereceu pistas sobre se irá anunciar uma terceira rodada de compra de títulos ou de "quantitative easing" para manter os custos dos empréstimos baixos a fim de estimular a recuperação.
No mês passado, a inflação geral foi impulsionada pelos preços da gasolina, que subiram 6 por cento, o maior aumento desde dezembro de 2010, depois de subir 0,9 por cento em janeiro.
Embora o aumento dos preços da gasolina seja uma pressão sobre os consumidores, até agora não causou um forte recuo nos gastos, graças a uma melhora do mercado de trabalho.
Os preços dos alimentos ficaram estáveis no mês passado depois de terem subido 0,2 por cento em janeiro. A alta nos preços dos alimentos foi a mais fraca desde julho de 2010.
Os preços aos consumidores no geral subiram 2,9 por cento na comparação anual, após o aumento na mesma margem em janeiro.
O núcleo dos preços ao consumidor foi contido no mês passado pelos preços de vestuário, que caíram 0,9 por cento -a maior queda desde julho de 2006- depois de subir 0,9 por cento em janeiro. Houve também queda nos preços de tabaco, passagens aéreas, carros usados e caminhões.
Mas os preços dos veículos novos subiram 0,6 por cento depois de ficarem estáveis em janeiro. Embora os custos de habitação tenham ficado estáveis, o aluguel equivalente dos proprietários subiu apenas 0,1 por cento no mês passado, após subir 0,2 por cento no mês anterior.
Nos 12 meses até fevereiro, o núcleo dos preços ao consumidor subiu 2,2 por cento, após avanço de 2,3 por cento em janeiro. Essa medida se recuperou de uma baixa recorde de 0,6 por cento em outubro, e o Fed gostaria de vê-la mais perto de 2 por cento.
Washington - Os preços ao consumidor norte-americano tiveram em fevereiro a maior alta em dez meses com o aumento dos preços da gasolina, mostrou um relatório do governo divulgado nesta sexta-feira, mas havia poucos sinais de crescimento de pressões inflacionárias.
O Departamento do Trabalho disse que o seu índice de preços ao consumidor avançou 0,4 por cento, após subir 0,2 por cento em janeiro. Esse resultado veio em linha com as expectativas dos economistas. Gasolina contou por mais de 80 por cento do aumento dos preços ao consumidor no mês passado, disse o departamento.
Fora os setores voláteis de alimentos e energia, as pressões inflacionárias foram, em geral, contidas. O núcleo do índice subiu 0,1 por cento, depois de ganhar 0,2 por cento em janeiro. O aumento de fevereiro foi abaixo das expectativas dos economistas consultados em uma pesquisa da Reuters, que esperavam um aumento de 0,2 por cento.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, disse na terça-feira que o recente aumento nos custos de energia deveria pressionar temporariamente a inflação. No longo prazo, a inflação deve ficar igual ou abaixo de sua meta de 2 por cento, disse o banco central.
Embora o banco central tenha reiterado sua expectativa de que as taxas de juros dos depósitos de um dia continuem perto de zero até pelo menos o final de 2014, não ofereceu pistas sobre se irá anunciar uma terceira rodada de compra de títulos ou de "quantitative easing" para manter os custos dos empréstimos baixos a fim de estimular a recuperação.
No mês passado, a inflação geral foi impulsionada pelos preços da gasolina, que subiram 6 por cento, o maior aumento desde dezembro de 2010, depois de subir 0,9 por cento em janeiro.
Embora o aumento dos preços da gasolina seja uma pressão sobre os consumidores, até agora não causou um forte recuo nos gastos, graças a uma melhora do mercado de trabalho.
Os preços dos alimentos ficaram estáveis no mês passado depois de terem subido 0,2 por cento em janeiro. A alta nos preços dos alimentos foi a mais fraca desde julho de 2010.
Os preços aos consumidores no geral subiram 2,9 por cento na comparação anual, após o aumento na mesma margem em janeiro.
O núcleo dos preços ao consumidor foi contido no mês passado pelos preços de vestuário, que caíram 0,9 por cento -a maior queda desde julho de 2006- depois de subir 0,9 por cento em janeiro. Houve também queda nos preços de tabaco, passagens aéreas, carros usados e caminhões.
Mas os preços dos veículos novos subiram 0,6 por cento depois de ficarem estáveis em janeiro. Embora os custos de habitação tenham ficado estáveis, o aluguel equivalente dos proprietários subiu apenas 0,1 por cento no mês passado, após subir 0,2 por cento no mês anterior.
Nos 12 meses até fevereiro, o núcleo dos preços ao consumidor subiu 2,2 por cento, após avanço de 2,3 por cento em janeiro. Essa medida se recuperou de uma baixa recorde de 0,6 por cento em outubro, e o Fed gostaria de vê-la mais perto de 2 por cento.