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Inflação do aluguel sobe de 18,20% para 20,56% em 12 meses

O IGP-M, usado no reajuste de contratos de aluguel no país, registrou inflação de 2,92% na segunda prévia de outubro

Imóveis em São Paulo (Germano Lüders/Exame)

Isabela Rovaroto

Publicado em 20 de outubro de 2020 às 09h43.

O Índice Geral de Preços-Mercado ( IGP-M ), usado no reajuste de contratos de aluguel no país, registrou inflação de 2,92% na segunda prévia de outubro. A taxa é inferior aos 4,57% da segunda prévia de setembro.

Mesmo assim, o índice acumulado em 12 meses subiu de 18,20% na segunda prévia de setembro para 20,56% na segunda prévia de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que fez a pesquisa.

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A queda da taxa de setembro para outubro foi provocada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja taxa de inflação recuou de 6,36% na prévia de setembro para 3,75% na prévia de outubro.

E o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,38% para 0,71%. O Índice Nacional de Custo da Construção também cresceu de 0,98% para 1,50%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, teve alta de 3,75% no segundo decêndio deste mês, deixando para trás a disparada de 6,36% registrada no mesmo período de setembro.

Segundo André Braz, Coordenador dos Índices de Preços, "a desaceleração observada nas taxas de variação de algumas commodities, principalmente minério de ferro (17,01% para -0,34%), contribuiu para o recuo do índice de preços ao produtor."

Entre os componentes do IPA, o destaque foi o grupo Matérias-Primas Brutas, que desacelerou seus ganhos de 11,31% para 4,77% na segunda prévia de outubro, recebendo forte influência de produtos como milho e café em grão, além do minério de ferro.

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