Inflação da baixa renda acelera em dezembro
O IPC-C1, apurado entre famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos, subiu 1% em dezembro contra 0,50% em novembro
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 07h58.
Rio de Janeiro - A inflação percebida por famílias de baixa renda dobrou entre novembro e dezembro do ano passado, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ). É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), apurado entre famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos, e que subiu 1% em dezembro, contra 0,50% em novembro.
A taxa do IPC-C1 em dezembro de 2011 também ficou acima da variação média de preços entre famílias com renda mais elevada, de até 33 salários mínimos mensais, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), e que subiu 0,79% no mesmo mês.
Mesmo com a aceleração na margem, o desempenho anual foi favorável para os mais pobres. Com resultado de dezembro, o índice fechou com alta de 5,98% em 2011, abaixo da inflação apurada em 2010 (7,33%), no mesmo indicador. O IPC-C1 de 2011 também foi menor do que o IPC-BR para o mesmo ano (6,36%).
Mas no mês passado, o cenário foi de aceleração. Quatro das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços de novembro para dezembro do ano passado. É o caso de Alimentação (de 0,63% para 1,74%), Vestuário (de 1,27% para 1,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,79%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para 0,77%).
Em contrapartida, houve desaceleração de preços entre os grupos Habitação (de 0,43% para 0,42%) e Despesas Diversas (de 0,37% para 0,21%). Já a taxa do grupo Transportes permaneceu sem variação no período (0,0%).
Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preços em dezembro de 2011 foram detectadas em mamão da Amazônia - papaya (25,22%); pão francês (1,61%); e banana prata (10,09%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em limão (-13,47%); batata-inglesa (-3,20%); e leite tipo longa vida (-0,89%).
Rio de Janeiro - A inflação percebida por famílias de baixa renda dobrou entre novembro e dezembro do ano passado, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ). É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), apurado entre famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos, e que subiu 1% em dezembro, contra 0,50% em novembro.
A taxa do IPC-C1 em dezembro de 2011 também ficou acima da variação média de preços entre famílias com renda mais elevada, de até 33 salários mínimos mensais, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), e que subiu 0,79% no mesmo mês.
Mesmo com a aceleração na margem, o desempenho anual foi favorável para os mais pobres. Com resultado de dezembro, o índice fechou com alta de 5,98% em 2011, abaixo da inflação apurada em 2010 (7,33%), no mesmo indicador. O IPC-C1 de 2011 também foi menor do que o IPC-BR para o mesmo ano (6,36%).
Mas no mês passado, o cenário foi de aceleração. Quatro das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços de novembro para dezembro do ano passado. É o caso de Alimentação (de 0,63% para 1,74%), Vestuário (de 1,27% para 1,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,79%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para 0,77%).
Em contrapartida, houve desaceleração de preços entre os grupos Habitação (de 0,43% para 0,42%) e Despesas Diversas (de 0,37% para 0,21%). Já a taxa do grupo Transportes permaneceu sem variação no período (0,0%).
Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preços em dezembro de 2011 foram detectadas em mamão da Amazônia - papaya (25,22%); pão francês (1,61%); e banana prata (10,09%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em limão (-13,47%); batata-inglesa (-3,20%); e leite tipo longa vida (-0,89%).