Indústria e varejo de construção aceleram investimentos
São Paulo - Empresários da indústria e do comércio de materiais de construção estão acelerando os planos de investimentos. Eles querem aproveitar o forte crescimento do mercado imobiliário e também o aumento do consumo de seus produtos. Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), expansão do crédito e melhoria da renda dão fôlego à expansão. […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
São Paulo - Empresários da indústria e do comércio de materiais de construção estão acelerando os planos de investimentos. Eles querem aproveitar o forte crescimento do mercado imobiliário e também o aumento do consumo de seus produtos. Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), expansão do crédito e melhoria da renda dão fôlego à expansão.
Em maio, 71% das indústrias do setor pretendiam investir no aumento da capacidade de produção das fábricas nos próximos 12 meses, revela Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). O resultado é mais que o dobro do registrado em maio do ano passado (33%), está acima do obtido em abril deste ano (66%) e bem próximo do pico, que foi abril 2008, quando 72% dos empresários informaram que iriam expandir os investimentos, afirma o presidente da entidade, Melvyn Fox.
Nos primeiros quatro meses do ano, a venda da indústria para o comércio do setor aumentou cerca de 20% na comparação com igual período de 2009. Nas lojas, o acréscimo foi igualmente significativo e atingiu 9,5% até maio na comparação anual, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).
A Leroy Merlin, que é a varejista líder do setor, vai investir nos próximos cinco anos R$ 1 bilhão no País, para chegar a 40 lojas até 2015. Hoje a rede francesa tem 19 pontos de venda espalhados por seis Estados e o Distrito Federal.
O grupo Tigre, que fabrica tubos e conexões, pincéis, portas e janelas em PVC, também acelerou os investimentos. A empresa aplicou R$ 150 milhões para ampliar a capacidade de produção das fábricas. Mesmo com essa expansão, hoje as fábricas trabalham com apenas 15% de ociosidade. Neste ano, a companhia vai desembolsar mais R$ 200 milhões no desenvolvimento de novas tecnologias. As informações sãod o jornal O Estado de S. Paulo.
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