Economia

Indústria de transformação patinou em março, apura CNI

Todos os indicadores divulgados hoje pela CNI mostraram retração no mês de março em relação a fevereiro, com exceção do emprego


	Indústria: maior queda foi das vendas reais, medidas pelo faturamento do setor
 (Getty Images)

Indústria: maior queda foi das vendas reais, medidas pelo faturamento do setor (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 15h51.

Brasília - A utilização da capacidade instalada na indústria de transformação ficou em 80,9% em março, segundo os dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quinta-feira, 8.

O índice ficou abaixo do registrado em fevereiro, de 81,9% e, do resultado de março de 2013, quando ficou em 82,6%, segundo os dados dessazonalizados.

Todos os indicadores divulgados hoje pela CNI mostraram retração no mês de março em relação a fevereiro, com exceção do emprego.

A maior queda foi das vendas reais, medidas pelo faturamento do setor, que caíram 6,3% ante fevereiro.

Na comparação com março do ano passado, a queda foi de 1,6%. As horas trabalhadas na produção caíram 2,4% em março em relação ao mês anterior e 1,7% quando comparadas com março de 2013.

O emprego subiu 0,3% em relação a fevereiro e teve expansão de 1,9% ante março do ano passado.

A massa salarial real caiu em março 2,4% em relação a fevereiro e subiu 2,5% ante março do ano passado.

O rendimento médio real, por sua vez, teve queda de 0,6% ante fevereiro e alta de 0,5% na comparação com março de 2013.

De acordo com a CNI, uma possível explicação para a diferença de desempenho entre fevereiro e março é o carnaval, que em 2014 ocorreu em março.

"Dessa forma, o carnaval influenciou positivamente o resultado das vendas em fevereiro e negativamente em março", aponta a entidade.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaIndicadores econômicos

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame