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Indústria de perfumes se prepara para novas regras na UE

Novas regulações serão adotadas até o final do ano e que vão incluir proibições de ingredientes e exigências de rotulagem

Perfume: regras vão forçar as fabricantes a reformular muitas de suas fragrâncias (Arquivo/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 11h56.

Paris - A indústria de perfumes, de 31 bilhões de dólares ao ano, está se preparando para regulações mais severas da União Europeia que serão adotadas até o final do ano e que vão incluir proibições de ingredientes e exigências de rotulagem, com objetivo de proteger consumidores contra alergias.

As regras vão forçar as fabricantes de perfume a reformular muitas de suas fragrâncias e alterar as embalagens de seus produtos, levando a custos extras que serão mais dolorosos para fabricantes pequenas e de nicho do que para grandes companhias como a Chanel.

As regras não irão porém, como era temido, reduzir drasticamente as concentrações autorizadas de importantes ingredientes naturais pelo argumento de que entre 1 por cento a 3 por cento da população poderia ser alérgica a eles. Mas as novas regulações vão banir três de 12 ingredientes principais e vão investigar quais níveis de concentrações podem ser considerados seguros para os outros nove.

"Se banirmos o citral dos perfumes, do qual certos elementos são causadores de alergia, deveríamos banir o suco de laranja. É um absurdo. Não devemos proibir a natureza, apenas aprender como viver com ela", disse Frédéric Malle, que fundou a companhia francesa de perfumes de luxo Editions de Parfums Frédéric Malle.

As regras também vão exigir que fabricantes de perfumes informem consumidores sobre possíveis alérgenos contidos em seus produtos, mas como isso funcionará na prática ainda não foi decidido nem como muitas substâncias devem ser rotuladas.

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As regras vão forçar as fabricantes de perfume a reformular muitas de suas fragrâncias e alterar as embalagens de seus produtos, levando a custos extras que serão mais dolorosos para fabricantes pequenas e de nicho do que para grandes companhias como a Chanel.

As regras não irão porém, como era temido, reduzir drasticamente as concentrações autorizadas de importantes ingredientes naturais pelo argumento de que entre 1 por cento a 3 por cento da população poderia ser alérgica a eles. Mas as novas regulações vão banir três de 12 ingredientes principais e vão investigar quais níveis de concentrações podem ser considerados seguros para os outros nove.

"Se banirmos o citral dos perfumes, do qual certos elementos são causadores de alergia, deveríamos banir o suco de laranja. É um absurdo. Não devemos proibir a natureza, apenas aprender como viver com ela", disse Frédéric Malle, que fundou a companhia francesa de perfumes de luxo Editions de Parfums Frédéric Malle.

As regras também vão exigir que fabricantes de perfumes informem consumidores sobre possíveis alérgenos contidos em seus produtos, mas como isso funcionará na prática ainda não foi decidido nem como muitas substâncias devem ser rotuladas.

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