Índice de Confiança do comércio cresce 1,1% em março
Na comparação com março de 2015, a queda da confiança do setor chegou a 13,9%
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2016 às 14h54.
O Índice de Confiança do Comércio (Icec) registrou alta de 1,1% em março deste ano, em comparação a fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na comparação com março de 2015, a queda da confiança do setor chegou a 13,9%.
Para a CNC, a queda reflete a contínua retração do varejo, provocada pelo enfraquecimento do mercado de trabalho. Estimativas indicam que a taxa de desemprego média pode chegar a 12% este ano.
No entanto, para a CNC, o recente movimento de valorização do câmbio pode favorecer os comerciantes.
“Seguem ausentes indicativos de reversão no médio prazo, especialmente em função do desemprego e da queda na renda real dos consumidores, que influenciam as vendas”, disse a economista da confederação, Izis Ferreira.
Já o aumento mensal, segundo a CNC, é resultado da elevação do subíndice que mede as condições correntes, que chegou a 44,1 pontos, subindo 9% em relação a fevereiro.
A avaliação positiva da percepção dos comerciantes subiu 34,2% na comparação mensal.
“Na comparação anual, no entanto, há uma retração de 28,1% nesta avaliação positiva da percepção dos comerciantes. Para 92,9% dos varejistas, a economia piorou em março de 2016”, disse a pesquisa.
Segundo a pesquisa, 92,9% dos varejistas disseram que a economia piorou em março de 2016. Em fevereiro, esse percentual foi de 93,3% e, em janeiro, 94,4%.
A CNC estima que o volume das vendas do comércio em 2016 recue 4,2% no varejo restrito e 8,4% no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção.
Expectativas futuras
O levantamento da CNC indica que o subíndice que mede às expectativas dos empresários em relação aos próximos meses alcançou 122,7 pontos. O resultado é 0,2% acima do registrado em fevereiro.
Na comparação anual, a queda é de 4,8% com perspectivas piores para a economia (-1,7%), para o setor (-5,4%) e para o próprio negócio (-6,4%).
Menos investimento e estoques altos
Já o índice que mede as condições de investimentos, segundo a CNC, caiu 1,6% em relação a fevereiro e 17,3% na comparação anual, alcançando 75,7 pontos.
O levantamento indica que o resultado foi influenciado por reduções “em todos os itens”.
A intenção de contratação de funcionários caiu 0,2%, a intenção de investimento na empresa (-2,9%) e a avaliação do nível dos estoques (-0,5%).
De acordo com o levantamento, 74% dos entrevistados reduziram a intenção de fazer aportes ao capital nas empresas por causa da trajetória de alta dos juros e a elevação dos custos de financiamento.
Já a avaliação do nível dos estoques diante da programação de vendas caiu 0,5% em fevereiro, o que indica que houve uma alta no nível dos estoques, que para 32,1% dos empresários, estão acima do adequado.
Indicador
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) é o indicador antecedente apurado exclusivamente entre os tomadores de decisão das empresas do varejo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações do setor.
A amostra é composta por aproximadamente 6.000 empresas situadas em todas as capitais do país; e os índices são apurados mensalmente em uma escala de 0 a 200 pontos.
O Índice de Confiança do Comércio (Icec) registrou alta de 1,1% em março deste ano, em comparação a fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na comparação com março de 2015, a queda da confiança do setor chegou a 13,9%.
Para a CNC, a queda reflete a contínua retração do varejo, provocada pelo enfraquecimento do mercado de trabalho. Estimativas indicam que a taxa de desemprego média pode chegar a 12% este ano.
No entanto, para a CNC, o recente movimento de valorização do câmbio pode favorecer os comerciantes.
“Seguem ausentes indicativos de reversão no médio prazo, especialmente em função do desemprego e da queda na renda real dos consumidores, que influenciam as vendas”, disse a economista da confederação, Izis Ferreira.
Já o aumento mensal, segundo a CNC, é resultado da elevação do subíndice que mede as condições correntes, que chegou a 44,1 pontos, subindo 9% em relação a fevereiro.
A avaliação positiva da percepção dos comerciantes subiu 34,2% na comparação mensal.
“Na comparação anual, no entanto, há uma retração de 28,1% nesta avaliação positiva da percepção dos comerciantes. Para 92,9% dos varejistas, a economia piorou em março de 2016”, disse a pesquisa.
Segundo a pesquisa, 92,9% dos varejistas disseram que a economia piorou em março de 2016. Em fevereiro, esse percentual foi de 93,3% e, em janeiro, 94,4%.
A CNC estima que o volume das vendas do comércio em 2016 recue 4,2% no varejo restrito e 8,4% no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção.
Expectativas futuras
O levantamento da CNC indica que o subíndice que mede às expectativas dos empresários em relação aos próximos meses alcançou 122,7 pontos. O resultado é 0,2% acima do registrado em fevereiro.
Na comparação anual, a queda é de 4,8% com perspectivas piores para a economia (-1,7%), para o setor (-5,4%) e para o próprio negócio (-6,4%).
Menos investimento e estoques altos
Já o índice que mede as condições de investimentos, segundo a CNC, caiu 1,6% em relação a fevereiro e 17,3% na comparação anual, alcançando 75,7 pontos.
O levantamento indica que o resultado foi influenciado por reduções “em todos os itens”.
A intenção de contratação de funcionários caiu 0,2%, a intenção de investimento na empresa (-2,9%) e a avaliação do nível dos estoques (-0,5%).
De acordo com o levantamento, 74% dos entrevistados reduziram a intenção de fazer aportes ao capital nas empresas por causa da trajetória de alta dos juros e a elevação dos custos de financiamento.
Já a avaliação do nível dos estoques diante da programação de vendas caiu 0,5% em fevereiro, o que indica que houve uma alta no nível dos estoques, que para 32,1% dos empresários, estão acima do adequado.
Indicador
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) é o indicador antecedente apurado exclusivamente entre os tomadores de decisão das empresas do varejo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações do setor.
A amostra é composta por aproximadamente 6.000 empresas situadas em todas as capitais do país; e os índices são apurados mensalmente em uma escala de 0 a 200 pontos.