Economia

Índice de Confiança da Construção fica em -7,8%

Essa é a segunda melhora consecutiva após quatro meses em queda, apesar de estar abaixo do registrado no mesmo período do ano passado


	Construção civil: as empresas que calculam aumento na demanda foram 40,9%, ante 48,7%, em setembro de 2011
 (Philippe Desmazes/AFP)

Construção civil: as empresas que calculam aumento na demanda foram 40,9%, ante 48,7%, em setembro de 2011 (Philippe Desmazes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 12h36.

São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), ficou em -7,8% de julho a setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.

No trimestre anterior a variação foi -9,8%, ante o mesmo trimestre de 2011. Essa é a segunda melhora consecutiva após quatro meses em queda, apesar de estar abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Entre os segmentos que tiveram melhora mais acentuada na comparação anual estão aluguel de equipamentos que passou de -11,0%, em agosto para -7,3%, em setembro, e construção de edifícios e obras de engenharia civil, que foi de -9,9% para -7,4%.

No sentido contrário aparecem preparação de terreno, com variação de -6,5% em setembro, contra -5,8%, em agosto, e obras de infraestrutura para engenharia Elétrica e para Telecomunicações, com -16,2%, contra -15,8%, em agosto.

Ainda na comparação anual o Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -11,8%, em agosto, para -9,4%, em setembro. O grau de satisfação com a situação atual dos negócios teve variação interanual de -9,0%, ante -11,5%, em agosto.

Das 702 empresas consultadas, 27,2% avaliaram a situação atual como boa de julho a setembro, contra 37,6% no mesmo período de 2011.

O Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -8,1%, em agosto, para -6,4%, em setembro. O grau de otimismo com a tendência dos negócios nos próximos seis meses teve variação interanual trimestral passando de -8,8%, em agosto, para -5,6%, em setembro.

As empresas que calculam aumento na demanda foram 40,9%, ante 48,7%, em setembro de 2011. Aquelas que esperam diminuição passaram de 3,8% para 4,2% do total.

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