Economia

Índice antecedente da OCDE sobe a 100,9 em novembro

O crescimento deve acelerar nos próximos meses em países como Estados Unidos e Japão, além da zona do euro e dos países emergentes


	Sede da OCDE: no caso do Brasil, o índice antecedente subiu para 98,6 pontos em novembro, de 98,5 pontos em outubro
 (Jacques Demarthon/AFP)

Sede da OCDE: no caso do Brasil, o índice antecedente subiu para 98,6 pontos em novembro, de 98,5 pontos em outubro (Jacques Demarthon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 10h58.

São Paulo - O índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu para 100,9 pontos em novembro, de 100,7 pontos em outubro, segundo dados divulgados hoje pela instituição.

De acordo com essa pesquisa, o crescimento deve acelerar nos próximos meses em países como Estados Unidos e Japão, além da zona do euro. Os emergentes também devem experimentar uma expansão mais robusta no início de 2014, incluindo o Brasil.

No caso do Brasil, o índice antecedente subiu para 98,6 pontos em novembro, de 98,5 pontos em outubro. A marca de 100 pontos indica crescimento em linha com a tendência dos últimos anos.

Entre as maiores economias globais, o índice dos EUA passou para 101,0 pontos em novembro, de 100,9 pontos em outubro. Na Alemanha, o índice subiu para 100,7 pontos, de 100,6 pontos. Na China, houve alta para 99,4 pontos, de 99,3 pontos. "O índice composto de indicadores antecedentes continua a mostrar sinais de uma melhora nas projeções na maioria das economias avançadas", diz a OCDE.

Uma das poucas exceções à melhora global é a Índia, cujo índice permaneceu estagnado em 97,5 pontos em novembro, indicando um crescimento abaixo da tendência. Na Rússia o índice também ficou estável, mas em 99,6 pontos, o que mostra crescimento em linha com a tendência.

O indicador da OCDE é desenvolvido para fornecer sinais incipientes de pontos de inflexão entre expansão e desaceleração da atividade econômica e é baseado em uma ampla gama de dados, que têm um histórico de mostrar essas mudanças no ritmo de crescimento.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoOCDE

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor