Economia

Indicadores de mercado de trabalho fecham 2016 com pioras

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) recuou 3,1 pontos em dezembro e teve seu menor resultado desde julho

Carteira de Trabalho: segundo a FGV, os indicadores refletem mais uma vez a piora na percepção da situação da economia no país (Daniela de Lamare)

Carteira de Trabalho: segundo a FGV, os indicadores refletem mais uma vez a piora na percepção da situação da economia no país (Daniela de Lamare)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 09h39.

Última atualização em 11 de janeiro de 2017 às 14h11.

São Paulo - Os dois indicadores de avaliação do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) encerraram o ano de 2016 com resultados negativos.

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências futuras do mercado de trabalho, recuou 3,1 pontos em dezembro, atingindo 90 pontos.

Esse foi o menor resultado do indicador, calculado com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, desde julho do mesmo ano (89,1 pontos).

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a situação atual do mercado de trabalho com base na opinião de consumidores brasileiros, piorou 0,6 ponto e atingiu 103,6 pontos. É o pior resultado da série histórica, iniciada em novembro de 2005.

Segundo a FGV, os indicadores refletem mais uma vez a piora na percepção da situação da economia no país. O Iaemp recuou devido à redução do entusiasmo em relação ao ritmo de recuperação da economia brasileira.

Já o resultado do ICD reflete a elevação das taxas de desemprego e a maior dificuldade em conseguir um emprego no país.

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