Economia

Indicador Antecedente sobe 1,8% em outubro, diz FGV

"Esta é a primeira alta depois de 11 meses consecutivos de queda", destaca o economista da FGV/IBRE, Paulo Picchetti


	Dinheiro: o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, avançou 0,2% em outubro, para 101,2 pontos
 (Archerix/ Getty Images)

Dinheiro: o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, avançou 0,2% em outubro, para 101,2 pontos (Archerix/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 11h44.

São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil avançou 1,8% em outubro, para 87,0 pontos, após recuos de 2,1% em setembro e 1,9% em agosto, divulgaram nesta terça-feira, 17, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board.

"Esta é a primeira alta depois de 11 meses consecutivos de queda", destaca o economista da FGV/IBRE, Paulo Picchetti.

Para ele, no entanto, não há sinais de que o período recessivo atual chegou ao fim.

Dos oito componentes do IACE, que mede as condições econômicas dos próximos meses, seis contribuíram positivamente para o resultado de outubro: os índices de Expectativas das Sondagens de Serviços e da Indústria, o Ibovespa, o Índice de Produção Física de Bens de Consumo Duráveis, o Índice de Quantum de Exportações e o Índice de Termos de Troca.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, avançou 0,2% em outubro, para 101,2 pontos.

Em setembro, o indicador caiu 0,4% e, em agosto, 0,7%. Segundo a FGV e o Conference Board, quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice no décimo mês do ano.

"No entanto, as taxas de crescimento tanto do IACE como do ICCE permanecem em território negativo e, juntamente com os fundamentos econômicos persistentemente fracos, sugerem que o quadro recessivo iniciado no segundo trimestre de 2014 provavelmente continuará durante os próximos meses", afirma Picchetti.

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