Economia

Indicador antecedente de emprego sinaliza tendência de melhora

O IAEmp apresentou alta de 4,6 pontos em março e atingiu 100,5 pontos, no terceiro avanço consecutivo e acumulando no ano alta de 10,5 pontos

Índice de emprego: destaque em março para o indicador foram os indicadores que medem o ímpeto de contratações (Marcello Casal Jr/ABr/Agência Brasil)

Índice de emprego: destaque em março para o indicador foram os indicadores que medem o ímpeto de contratações (Marcello Casal Jr/ABr/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 09h48.

São Paulo - As perspectivas sobre o mercado de trabalho no Brasil sinalizam continuidade da tendência de melhora gradual, apontou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) de março divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, apresentou alta de 4,6 pontos em março e atingiu 100,5 pontos, no terceiro avanço consecutivo e acumulando no ano alta de 10,5 pontos.

O destaque em março para a leitura do IAEmp foram os indicadores que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes em relação à pesquisa sobre a Indústria de Transformação.

Também contribuiu para a alta a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes do levantamento sobre a confiança do consumidor.

Por outro lado, o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, apresentou queda de 0,1 ponto sobre fevereiro, atingindo 100,6 pontos, "num movimento de aparente acomodação", segundo a FGV.

Com esses resultados mistos, "os indicadores do mercado de trabalho mostram que a situação presente continua difícil a despeito das expectativas de retomada das contratações nos próximos meses", alertou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da FGV/Ibre, em nota.

Dados do IBGE mostraram na semana passada que a taxa de desemprego no Brasil subiu para novo recorde de 13,2 por cento no trimestre finalizado em fevereiro, com o contingente mais baixo de ocupados desde o início de 2012.

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