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Incomodado, Aldo Rebelo justifica valores dos estádios

Ministro do Esporte perdeu a paciência nesta segunda com um jornalista alemão que questionou os altos custos dos estádios brasileiros construídos para a Copa

Aldo Rebelo: arenas do Brasil "são mais baratas que na Alemanha", disse o ministro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 18h36.

Rio - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo , perdeu a paciência nesta segunda-feira com um jornalista alemão que questionou os altos custos dos estádios brasileiros construídos para a Copa do Mundo .

Ao ser indagado se os valores não estavam superfaturados, ele respondeu que as arenas do país "são mais baratas que na Alemanha" e destacou ainda "a carga tributária alta" do Brasil.

"Não vá atrás desses números, porque os números nem sempre correspondem àquilo que atribuem a eles. Os estádios do Brasil são, na média, mais baratos que os estádios da Alemanha quando você calcula o preço total dos estádios dividindo pelo número de assentos", disse o ministro, quase ao final da entrevista coletiva concedida por autoridades após a inauguração oficial do Centro Aberto de Mídia, no Forte de Copacabana, no Rio.

Rebelo, que em seu discurso e durante a maior parte da entrevista demonstrou bom humor, ficou visivelmente incomodado com a pergunta do jornalista alemão, mas defendeu os valores gastos.

"O estádio de Brasília teve vários orçamentos. O primeiro era o orçamento preparado sem qualquer projeto para servir de base da inscrição do Brasil para concorrer à sede da Copa. Depois apareceu um orçamento com a estrutura externa do estádio. Depois veio outro orçamento com as obras da infraestrutura do entorno do estádio. E todos esses orçamentos foram reunidos como se isso fosse o custo do estádio", alegou.

"No caso do Corinthians, o orçamento era de R$ 400 milhões porque era o estádio que o Corinthians precisava, um estádio privado para os seus jogos. Quando ele foi convertido como estádio para abertura da Copa, ele mais do que dobrou o orçamento, primeiro porque teve que acrescentar ao número de quarenta e poucos mil lugares mais 20 mil lugares provisórios", afirmou o ministro.

"Vinte mil lugares, qualquer um aqui sabe, faz um outro estádio. É quase um novo estádio."

Outra razão para o alto custo do Itaquerão, na visão do ministro, são os impostos praticados no Brasil.

"Os senhores sabem, o Brasil é um país caro, tem uma carga tributária alta. O preço do cimento há oito, dez anos, era um e hoje é outro. Isso tudo, naturalmente, vai deixando que seus custos sejam diferenciados", explicou.

Rebelo contou ainda que a questão de acessibilidade do Itaquerão teve que ser mudada - inclusive com a instalação de um número muito maior de elevadores -, "para receber as senhoras e senhores jornalistas no estádio de abertura da Copa, para receber os chefes de Estado com suas equipes de segurança".

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Ao ser indagado se os valores não estavam superfaturados, ele respondeu que as arenas do país "são mais baratas que na Alemanha" e destacou ainda "a carga tributária alta" do Brasil.

"Não vá atrás desses números, porque os números nem sempre correspondem àquilo que atribuem a eles. Os estádios do Brasil são, na média, mais baratos que os estádios da Alemanha quando você calcula o preço total dos estádios dividindo pelo número de assentos", disse o ministro, quase ao final da entrevista coletiva concedida por autoridades após a inauguração oficial do Centro Aberto de Mídia, no Forte de Copacabana, no Rio.

Rebelo, que em seu discurso e durante a maior parte da entrevista demonstrou bom humor, ficou visivelmente incomodado com a pergunta do jornalista alemão, mas defendeu os valores gastos.

"O estádio de Brasília teve vários orçamentos. O primeiro era o orçamento preparado sem qualquer projeto para servir de base da inscrição do Brasil para concorrer à sede da Copa. Depois apareceu um orçamento com a estrutura externa do estádio. Depois veio outro orçamento com as obras da infraestrutura do entorno do estádio. E todos esses orçamentos foram reunidos como se isso fosse o custo do estádio", alegou.

"No caso do Corinthians, o orçamento era de R$ 400 milhões porque era o estádio que o Corinthians precisava, um estádio privado para os seus jogos. Quando ele foi convertido como estádio para abertura da Copa, ele mais do que dobrou o orçamento, primeiro porque teve que acrescentar ao número de quarenta e poucos mil lugares mais 20 mil lugares provisórios", afirmou o ministro.

"Vinte mil lugares, qualquer um aqui sabe, faz um outro estádio. É quase um novo estádio."

Outra razão para o alto custo do Itaquerão, na visão do ministro, são os impostos praticados no Brasil.

"Os senhores sabem, o Brasil é um país caro, tem uma carga tributária alta. O preço do cimento há oito, dez anos, era um e hoje é outro. Isso tudo, naturalmente, vai deixando que seus custos sejam diferenciados", explicou.

Rebelo contou ainda que a questão de acessibilidade do Itaquerão teve que ser mudada - inclusive com a instalação de um número muito maior de elevadores -, "para receber as senhoras e senhores jornalistas no estádio de abertura da Copa, para receber os chefes de Estado com suas equipes de segurança".

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