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Inadimplência em financiamento de veículos permanece estável

Nível continua o mesmo de junho e taxas de juros têm leve alta

  Carro: Saldo total dos financiamentos é de 203,4 bilhões de reais e corresponde a 4,7% do PIB nacional (Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 19h56.

São Paulo - No mês de julho, os atrasos nos pagamentos das parcelas de financiamentos de veículos mantiveram-se estáveis, totalizando um nível de inadimplência de 6% no saldo total dos financiamentos do período, o mesmo nível registrado em junho (quando houve um retrocesso de 1,1 ponto percentual). Os dados são da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) e os resultados consideram inadimplentes clientes com mais de 90 dias de atraso nas prestações.

Segundo a associação, a taxa média de juros praticada pelo mercado – que inclui tanto os banco de varejo, quanto os bancos de montadoras – teve uma leve alta e passou a passou a ser de 1,60% a.m. (20,95% a.a.), ante 1,58% a.m. (20,66% a.a.) em junho. E a taxa média praticada pelas associadas à Anef – que considera apenas os bancos de montadoras - foi a mesma do mês de junho, de 1,3% ao mês, ou 16,77% ao ano.

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Em nota à imprensa, o presidente da Anef, Décio Carbonari, afirmou que a estabilidade no nível de inadimplência de julho é o primeiro passo de uma tendência de queda que deve se manter nos próximos meses. Segundo ele, a inadimplência permaneceu estável devido à política de crédito praticada pelas instituições atualmente, que solicitaram valores maiores como entrada e ofereceram parcelamentos mais curtos, evitando que clientes tivessem maiores dificuldades para cumprir com seus compromissos.

O saldo total dos financiamentos no mês de julho (incluindo as modalidades de Crédito Direto ao Consumidor e Leasing) fechou em 203,4 bilhões de reais, o que corresponde a 4,7% do PIB nacional (estimado em 4,308 trilhões de reais), porcentagem 0,2% menor do que o mesmo mês de 2011. O saldo é 0,3% superior ao do mês de junho (de 202,7 bilhões de reais) e 3,8% maior do que o registrado em julho de 2011.

Os 203,4 bilhões de reais também representam 9,3% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional e 29,4% do crédito total destinado às pessoas físicas no país.

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