Economia

Inadimplência do consumidor no Brasil salta 17,2% em agosto

Resultado reflete o cenário conjuntural mais adverso neste ano no tocante à capacidade de pagamento de dívidas por parte dos consumidores


	Mercado consumidor: alta na inadimplência é a maior desde junho de 2012, segundo Serasa
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Mercado consumidor: alta na inadimplência é a maior desde junho de 2012, segundo Serasa (Marcos Issa/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 09h37.

São Paulo - A inadimplência entre consumidores brasileiros cresceu 17,2 por cento em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, a maior alta anual desde junho de 2012, segundo dados da Serasa Experian divulgados nesta terça-feira.

Em comunicado, os economistas da empresa de informações de crédito afirmaram que o resultado "reflete o cenário conjuntural mais adverso neste ano no tocante à capacidade de pagamento de dívidas por parte dos consumidores", citando inflação mais alta, juros elevados e enfraquecimento do mercado de trabalho.

Na comparação com julho, o índice de inadimplência do consumidor ficou praticamente estável em agosto, recuando 0,2 por cento, em desempenho atribuído pelo Serasa à menor quantidade de dias úteis no mês, o que reduziu o volume de registros de inadimplência de protestos e cheques sem fundo.

No detalhamento por tipo de dívida, apenas as dívidas não bancárias - envolvendo cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadores de serviço - apresentaram variação positiva em agosto ante julho, de 2,9 por cento.

As dívidas bancárias, os cheques sem fundo e os títulos protestados tiveram queda de 0,8 por cento, 12,7 por cento e 18,8 por cento, respectivamente, na comparação mensal.

Acompanhe tudo sobre:Consumoeconomia-brasileiraEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Indústria de alta tecnologia amplia sua produção pela primeira vez desde 2018

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?