Economia

Inadimplência do consumidor aumenta 18,3% em fevereiro

No entanto, mesmo com a alta, a Serasa Experian ressaltou que o resultado representa uma desaceleração ante o primeiro bimestre de 2011, quando houve aumento de 25,4%

Já em relação a janeiro, o índice caiu 0,9%, marcando o terceiro recuo mensal consecutivo (Germano Lüders/Você S/A)

Já em relação a janeiro, o índice caiu 0,9%, marcando o terceiro recuo mensal consecutivo (Germano Lüders/Você S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 08h57.

São Paulo - O nível de inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 18,3 por cento em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira a Serasa Experian, acumulando alta de 17,4 por cento nos dois primeiros meses de 2012.

Apesar da alta, a empresa de análise de crédito ressaltou que o resultado representa uma desaceleração ante o primeiro bimestre de 2011, quando houve aumento de 25,4 por cento.

Já em relação a janeiro, o índice caiu 0,9 por cento, marcando o terceiro recuo mensal consecutivo, puxado por quedas na inadimplência com bancos e cheques sem fundos.

"Os juros altos, os gastos típicos de início de ano e as incertezas sobre a crise global fizeram com que o consumidor tivesse cautela e controlasse seus gastos", afirmaram os economistas da Serasa, se referindo ao resultado mensal. "A menor quantidade de dias úteis em fevereiro também colaborou para a queda dos registros de dívidas não pagas no mês".

A inadimplência com bancos e com cheques sem fundos -que têm os maiores pesos no índice- favoreceram a queda do indicador mês a mês, com quedas de 1,5 e de 4,7 por cento, respectivamente.

Já os títulos protestados recuaram 18 por cento no mês passado, enquanto as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) subiram 1,6 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame