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Inadimplência das empresas sobe 13,5% em janeiro

O dado registrou a maior alta no mês passado para os meses de janeiro desde 2009

Pessoa analisando gráficos e fazendo contas: os calotes em títulos aumentaram 37,6% (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 10h26.

São Paulo - A inadimplência registrou a maior alta no mês passado para os meses de janeiro desde 2009. Segundo a Serasa Experian, o Indicador de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 13,5% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014.

No mesmo mês de 2009, a taxa havia sido de 14,6%. Na comparação interanual (janeiro de 2015 ante janeiro de 2014), o indicador cresceu 5,1%.

Segundo os economistas da Serasa Experian , a queda do ritmo da atividade econômica neste início de ano, as elevações de custos para as empresas (aumento nos preços dos combustíveis, energia, etc.) e a continuidade dos aumentos nas taxas de juros afetaram negativamente o caixa, com reflexos nos índices de inadimplência.

De acordo com a Serasa Experian, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador.

A inadimplência via dívidas não bancárias cresceu 8,2%, contribuindo com 3,1 pontos porcentuais no resultado final.

Os calotes em títulos aumentaram 37,6%, contribuindo com 9,5 pontos porcentuais.

Os cheques sem fundos também fizeram o indicador subir, com variação de 5,7% e contribuição de 0,9 pontos porcentuais. Já a inadimplência com os bancos apresentou leve aumento de 0,2% e teve contribuição nula no índice de janeiro.

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No mesmo mês de 2009, a taxa havia sido de 14,6%. Na comparação interanual (janeiro de 2015 ante janeiro de 2014), o indicador cresceu 5,1%.

Segundo os economistas da Serasa Experian , a queda do ritmo da atividade econômica neste início de ano, as elevações de custos para as empresas (aumento nos preços dos combustíveis, energia, etc.) e a continuidade dos aumentos nas taxas de juros afetaram negativamente o caixa, com reflexos nos índices de inadimplência.

De acordo com a Serasa Experian, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador.

A inadimplência via dívidas não bancárias cresceu 8,2%, contribuindo com 3,1 pontos porcentuais no resultado final.

Os calotes em títulos aumentaram 37,6%, contribuindo com 9,5 pontos porcentuais.

Os cheques sem fundos também fizeram o indicador subir, com variação de 5,7% e contribuição de 0,9 pontos porcentuais. Já a inadimplência com os bancos apresentou leve aumento de 0,2% e teve contribuição nula no índice de janeiro.

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