Economia

Inadimplência das empresas cresce 7,9% no 1º trimestre

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o avanço foi de 3,1%


	Pilha de papéis: a expectativa da empresa é de que, ao longo de 2015, o fluxo de empresas inadimplentes continue com tendência de alta
 (Bloomberg)

Pilha de papéis: a expectativa da empresa é de que, ao longo de 2015, o fluxo de empresas inadimplentes continue com tendência de alta (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 10h44.

São Paulo - A inadimplência das empresas aumentou 7,9% em todo o País no primeiro trimestre de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014, de acordo com dados da Boa Vista SCPC.

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o avanço foi de 3,1%, expurgados os efeitos sazonais. E no acumulado dos últimos quatro trimestres a elevação é de 5,7%, o ritmo mais forte desde o quarto trimestre de 2012 (7,5%).

"Após dois anos de relativa estabilidade, a inadimplência das empresas enfrenta um novo período de aceleração, principalmente pelo cenário de forte incerteza econômica com retração industrial, perspectiva de estabilidade do comércio, forte desaceleração do crédito, níveis altos de inflação, entre outros fatores", dizem os analistas da Boa Vista em nota.

A expectativa da empresa é de que, ao longo de 2015, o fluxo de empresas inadimplentes continue com tendência de alta e encerre o ano acima do patamar observado em 2014.

O indicador de inadimplência das empresas da Boa Vista mede a variação de ocorrências de registro de inadimplência para CNPJ no trimestre, considerando apontamentos de cheques devolvidos (2ª devolução), títulos protestados e registros de débitos vencidos e não pagos.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas empresariaisInadimplênciaSCPC

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump