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Inadimplência atinge 21,8% dos paulistanos em abril

O número de famílias paulistanas com contas em atraso é o maior desde setembro de 2007, segundo a FecomercioSP

Após o pagamento de prestações relacionadas a compras de Natal, porém, a inadimplência deve cair (Marcelo Alvez/Agência Estado)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 10h50.

São Paulo - O número de famílias paulistanas com contas em atraso é o maior desde setembro de 2007, informou nesta sexta-feira a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 21,8% dos moradores da capital, o equivalente a 782,8 mil famílias, estavam inadimplentes em abril. Em setembro de 2007, o total de famílias com contas atrasadas era de 23,5%.

Dois dados da pesquisa, porém, indicam que esse nível de inadimplência deve cair, já que diminuíram tanto o total de famílias endividadas quanto o número daquelas que dizem que não terão condição de pagar total ou parcialmente suas dívidas. Em abril, estavam endividados 50,6% dos entrevistados pela Peic, o que equivale a 1,81 milhão de famílias. Embora tenha ficado 2,3 pontos porcentuais acima do registrado em abril de 2011, este nível representou um recuo de 1,6 ponto em relação a março. Já a proporção de famílias que não poderão honrar compromissos recuou de 4,8% para 3,9%, com o número total baixando para 140,8 mil.

Esse movimento de melhora da situação financeira dos consumidores, segundo a assessoria técnica da FecomercioSP, é reflexo do fim do pagamento de prestações relacionadas a compras de Natal. A assessoria observa ainda que "parte considerável" do volume de inadimplência está atrelada ao financiamento de veículos. Nota divulgada pela entidade lembra que, segundo dados do Banco Central (BC), o nível de inadimplência no crédito automotivo chegou a 5,52%, o mais alto desde o inicio da série, em 2000.

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Dois dados da pesquisa, porém, indicam que esse nível de inadimplência deve cair, já que diminuíram tanto o total de famílias endividadas quanto o número daquelas que dizem que não terão condição de pagar total ou parcialmente suas dívidas. Em abril, estavam endividados 50,6% dos entrevistados pela Peic, o que equivale a 1,81 milhão de famílias. Embora tenha ficado 2,3 pontos porcentuais acima do registrado em abril de 2011, este nível representou um recuo de 1,6 ponto em relação a março. Já a proporção de famílias que não poderão honrar compromissos recuou de 4,8% para 3,9%, com o número total baixando para 140,8 mil.

Esse movimento de melhora da situação financeira dos consumidores, segundo a assessoria técnica da FecomercioSP, é reflexo do fim do pagamento de prestações relacionadas a compras de Natal. A assessoria observa ainda que "parte considerável" do volume de inadimplência está atrelada ao financiamento de veículos. Nota divulgada pela entidade lembra que, segundo dados do Banco Central (BC), o nível de inadimplência no crédito automotivo chegou a 5,52%, o mais alto desde o inicio da série, em 2000.

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