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INA com ajuste cai 1,3% em março ante fevereiro, diz Fiesp

Na série sem ajuste sazonal, a atividade da indústria de São Paulo avançou 7,8% em março ante fevereiro. Frente a março de 2015, o INA diminuiu 11,5%

Fiesp: o nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) apresentou crescimento de 1,7 ponto porcentual (.)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 12h46.

São Paulo - O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, medido pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, recuou 1,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo recuo consecutivo mensal, já que em fevereiro ante janeiro houve queda de 1,7%. Na mesma base de comparação, o INA do primeiro trimestre diminuiu 1,5%.

Na série sem ajuste sazonal, a atividade da indústria de São Paulo avançou 7,8% em março ante fevereiro. Frente a março de 2015, o INA diminuiu 11,5%.

No primeiro trimestre deste ano na comparação com os três primeiros meses do ano passado, o índice apresenta retração de 11% e, no acumulado de 12 meses até março, houve recuo de 8,4%.

Segundo a entidade, a queda da atividade do mês de março ante fevereiro foi influenciada pela queda de 3,4% do total de vendas reais, além das horas trabalhadas na produção, que caíram 0,4%.

O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) apresentou crescimento de 1,7 ponto porcentual, descontada a sazonalidade.

Para o gerente do Depecon, Guilherme Moreira, ainda não é possível enxergar alguma melhora no setor, o que faz com que a projeção do INA para 2016 se mantenha em uma queda de 5,3%.

"O índice do primeiro trimestre está muito abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, que já foi horrível para a indústria. Mantemos a projeção que divulgamos em fevereiro. Um número ruim se considerarmos que em 2015 a queda foi de 6,2%", disse, em nota.

Entretanto, em entrevista ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) na ocasião dos resultados do INA de fevereiro, o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, ponderou que, "do jeito que está a situação, essa queda pode chegar a até uns 7%".

Entre os setores, dois se destacaram pelo resultado negativo em março: o de borracha e material plástico que teve retração de 0,7% ante fevereiro, sem efeitos sazonais e o de metalurgia, que diminuiu 4,6% na mesma base de comparação.

Na contramão ficou o segmento de alimentos, cuja atividade cresceu 4,1% em maço frente a fevereiro.

Sensor

As entidades também divulgaram a pesquisa Sensor de abril, que fechou em 46,1 pontos, na série livre de influências sazonais, contra 43,7 pontos de março, mantendo-se abaixo dos 50,0 pontos, o que sinaliza expectativa de queda da atividade industrial para o mês.

Moreira explica que, apesar da melhoria da maioria das variáveis de perspectivas do Sensor - pesquisa que traz as expectativas dos empresários - não é possível considerar que haja otimismo.

Isso porque as variáveis ainda estão abaixo dos 50 pontos porcentuais, indicando pessimismo.

"Achamos que isso tem a ver um pouco com a esperança que a mudança da condução da política econômica brasileira traga melhorias e aumente a confiança", disse.

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São Paulo - O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, medido pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, recuou 1,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo recuo consecutivo mensal, já que em fevereiro ante janeiro houve queda de 1,7%. Na mesma base de comparação, o INA do primeiro trimestre diminuiu 1,5%.

Na série sem ajuste sazonal, a atividade da indústria de São Paulo avançou 7,8% em março ante fevereiro. Frente a março de 2015, o INA diminuiu 11,5%.

No primeiro trimestre deste ano na comparação com os três primeiros meses do ano passado, o índice apresenta retração de 11% e, no acumulado de 12 meses até março, houve recuo de 8,4%.

Segundo a entidade, a queda da atividade do mês de março ante fevereiro foi influenciada pela queda de 3,4% do total de vendas reais, além das horas trabalhadas na produção, que caíram 0,4%.

O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) apresentou crescimento de 1,7 ponto porcentual, descontada a sazonalidade.

Para o gerente do Depecon, Guilherme Moreira, ainda não é possível enxergar alguma melhora no setor, o que faz com que a projeção do INA para 2016 se mantenha em uma queda de 5,3%.

"O índice do primeiro trimestre está muito abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, que já foi horrível para a indústria. Mantemos a projeção que divulgamos em fevereiro. Um número ruim se considerarmos que em 2015 a queda foi de 6,2%", disse, em nota.

Entretanto, em entrevista ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) na ocasião dos resultados do INA de fevereiro, o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, ponderou que, "do jeito que está a situação, essa queda pode chegar a até uns 7%".

Entre os setores, dois se destacaram pelo resultado negativo em março: o de borracha e material plástico que teve retração de 0,7% ante fevereiro, sem efeitos sazonais e o de metalurgia, que diminuiu 4,6% na mesma base de comparação.

Na contramão ficou o segmento de alimentos, cuja atividade cresceu 4,1% em maço frente a fevereiro.

Sensor

As entidades também divulgaram a pesquisa Sensor de abril, que fechou em 46,1 pontos, na série livre de influências sazonais, contra 43,7 pontos de março, mantendo-se abaixo dos 50,0 pontos, o que sinaliza expectativa de queda da atividade industrial para o mês.

Moreira explica que, apesar da melhoria da maioria das variáveis de perspectivas do Sensor - pesquisa que traz as expectativas dos empresários - não é possível considerar que haja otimismo.

Isso porque as variáveis ainda estão abaixo dos 50 pontos porcentuais, indicando pessimismo.

"Achamos que isso tem a ver um pouco com a esperança que a mudança da condução da política econômica brasileira traga melhorias e aumente a confiança", disse.

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