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Impostômetro atingirá R$ 1,1 trilhão neste sábado, diz ACSP

No ano passado, o mesmo valor foi atingido no dia 30 de julho, 12 dias depois, o que mostraria o aumento da carga tributária brasileira

Impostômetro: Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, a antecipação em relação a 2014 é explicada também pela elevação de preços. "O aumento é apenas nominal e não real" (Carlos Severo/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 18h35.

São Paulo, 17 - O total de impostos , taxas e contribuições pagos pelos brasileiros neste ano vai alcançar a marca de R$ 1,1 trilhão neste sábado, 18, às 7h25, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

No ano passado, o mesmo valor foi atingido no dia 30 de julho, 12 dias depois, o que mostraria o aumento da carga tributária brasileira.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, a antecipação em relação a 2014 é explicada também pela elevação de preços. "O aumento é apenas nominal e não real e é explicado pela alta de preços - e não pelo crescimento da atividade econômica. Ou seja, o governo está arrecadando valores superiores em relação ao ano passado, mas eles estão abaixo da inflação atual. Com isso, o país não consegue fechar as contas no azul", afirmou, em nota.

Ajuste

Burti destacou que, por conta da desaceleração da economia, o Banco Central deveria interromper o ciclo de elevação da taxa de juros "o mais rápido possível".

"É preciso ter cautela nas condições dos ajustes macroeconômicos, que prejudicam a produção e o emprego e não ajudam no fechamento das contas públicas", afirmou.

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No ano passado, o mesmo valor foi atingido no dia 30 de julho, 12 dias depois, o que mostraria o aumento da carga tributária brasileira.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, a antecipação em relação a 2014 é explicada também pela elevação de preços. "O aumento é apenas nominal e não real e é explicado pela alta de preços - e não pelo crescimento da atividade econômica. Ou seja, o governo está arrecadando valores superiores em relação ao ano passado, mas eles estão abaixo da inflação atual. Com isso, o país não consegue fechar as contas no azul", afirmou, em nota.

Ajuste

Burti destacou que, por conta da desaceleração da economia, o Banco Central deveria interromper o ciclo de elevação da taxa de juros "o mais rápido possível".

"É preciso ter cautela nas condições dos ajustes macroeconômicos, que prejudicam a produção e o emprego e não ajudam no fechamento das contas públicas", afirmou.

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