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Impostômetro atinge a marca de R$ 1,4 trilhão

Com esse montante, segundo cálculos da Associação, daria para comprar 1400 veículos Porsche Panamera ou 3.900 BMW ou 3 bilhões de cestas básicas

De acordo com dados do Impostômetro, o brasileiro trabalha 153 dias por ano para pagar impostos (Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 19h13.

Última atualização em 9 de agosto de 2018 às 19h16.

O Impostômetro, que mede a arrecadação em todo o país, atingiu a marca de R$ 1,418 trilhão. O relógio instalado pela Associação Comercial de São Paulo no centro da capital apontava às 17h40 desta quinta-feira, 9, exatamente um trilhão e 418 bilhões de reais arrecadados ao longo de 2018.

Com esse montante, segundo cálculos da Associação, daria para comprar 1400 veículos Porsche Panamera ou 3.900 BMW ou 3 bilhões de cestas básicas. Poderia render, ainda, 10 salários mínimos durante 12 milhões de anos, ou juros de R$ 274,5 milhões por dia, ou , ainda, R$ 11,4 milhões a hora.

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Em maio, quando o Impostômetro alcançou R$ 900 bilhões, a Associação Comercial de São Paulo destacou que "o valor equivale, ou é superior, ao PIB de países como Finlândia, Chile, Hungria, Portugal, Qatar, Angola, Bolívia, República Checa, Equador e Grécia".

Segundo a Associação, o montante representa o total de impostos, taxas e contribuições pagas pelos brasileiros desde o início do ano nos três níveis de governo, municipal, estadual e federal.

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela Associação "para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade".

Está localizado na sede da Associação, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista.

No portal do Impostômetro é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria, além de acessar outras informações.

De acordo com dados do Impostômetro, o brasileiro trabalha 153 dias por ano para pagar impostos.

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