Importação inibe indústria de transformação, avalia FGV
O levantamento é um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, que consultou 812 empresas entre os meses de abril e maio
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2011 às 13h41.
Rio de Janeiro - O aumento nas importações tem causado incertezas sobre a demanda na indústria da transformação, sendo um dos principais fatores limitativos à realização de investimentos em 2011, segundo a Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação, levantamento divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os setores mais afetados foram os de material elétrico e de comunicação; metalurgia; material de transporte; e têxtil. O levantamento é um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, que consultou 812 empresas entre os meses de abril e maio.
"Alguns desses setores estão se sentindo menos competitivos. A indústria automobilística, por exemplo, está sofrendo concorrência de automóveis asiáticos no mercado interno", disse Aloisio Campelo, superintendente de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV. "Ele pensa: existe uma demanda, mas ela vai ser suprida por mim ou pela fábrica chinesa de tecidos?"
Por outro lado, os setores de celulose e papel, minerais não metálicos e matérias plásticas mostraram menos incertezas sobre a demanda. "O setor de celulose e papel não tem a ameaça externa, enquanto os outros dois são ligados à construção. Eles estão certos que o setor vai crescer, não têm preocupação com a demanda", explicou Campelo.
Rio de Janeiro - O aumento nas importações tem causado incertezas sobre a demanda na indústria da transformação, sendo um dos principais fatores limitativos à realização de investimentos em 2011, segundo a Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação, levantamento divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os setores mais afetados foram os de material elétrico e de comunicação; metalurgia; material de transporte; e têxtil. O levantamento é um recorte especial da Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, que consultou 812 empresas entre os meses de abril e maio.
"Alguns desses setores estão se sentindo menos competitivos. A indústria automobilística, por exemplo, está sofrendo concorrência de automóveis asiáticos no mercado interno", disse Aloisio Campelo, superintendente de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV. "Ele pensa: existe uma demanda, mas ela vai ser suprida por mim ou pela fábrica chinesa de tecidos?"
Por outro lado, os setores de celulose e papel, minerais não metálicos e matérias plásticas mostraram menos incertezas sobre a demanda. "O setor de celulose e papel não tem a ameaça externa, enquanto os outros dois são ligados à construção. Eles estão certos que o setor vai crescer, não têm preocupação com a demanda", explicou Campelo.