Refinaria de petróleo: consumidores de petróleo iraniano precisam mostrar aos Estados Unidos evidências de contínuas reduções em suas compras do país (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2013 às 10h35.
Pequim - A China importou pouco menos de 250 mil barris de petróleo iraniano por dia em outubro, menor nível desde junho de 2010, tornando mais fácil para o país, maior consumidor do petróleo de Teerã, garantir a extensão de uma isenção das sanções norte-americanas.
A extensão da isenção deverá ser revista pelos EUA no próximo mês.
Os consumidores de petróleo iraniano precisam mostrar aos Estados Unidos evidências de contínuas reduções em suas compras do país membro da Opep a fim de se qualificar para receber uma isenção das sanções que visam a forçar o Irã a interromper seu controverso programa nuclear.
Os EUA não relaxaram a pressão para que os importadores do petróleo iraniano na Ásia continuem a reduzir suas importações, embora grandes potências mundiais e Teerã tenham voltado a negociar sobre o programa na quarta-feira.
As severas medidas reduziram as exportações de petróleo do membro da Opep em mais da metade, custando ao país bilhões de dólares em receitas perdidas por mês.
China, Índia, Coreia do Sul e Japão são os maiores compradores do petróleo iraniano. A China precisa fazer grandes cortes em suas importações do último trimestre de 2013 para atender a uma meta não oficial de redução de pelo menos 5 por cento no ano a fim de receber a isenção.