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Importação de carros deve cair em 2012, diz consultoria

Novo IPI pode frear competitividade dos estrangeiros

Segundo uma projeção feita pela Tendências Consultoria, a importação de automóveis e comerciais leves deve apresentar crescimento de 7,7% (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 14h28.

São Paulo - A nova alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis e veículos comerciais fabricados fora do Brasil, México e Mercosul deve influenciar nos resultados da indústria. Segundo uma projeção feita pela Tendências Consultoria, a importação de automóveis e comerciais leves deve apresentar crescimento de 7,7%, resultado tímido ante a alta de 29,9% registrada em 2011.

A mesma consultoria, aliás, já havia feito uma projeção de 12%, mas voltou atrás por conta da nova alíquota do IPI, que deve “diminuir de modo significativo a competitividade dos modelos importados”, com exceção daqueles fabricados no Mercosul e México.

Sobre as discussões do acordo com o México, a Tendências Consultoria aponta que o tratado pode ser anulado apenas com um aviso prévio de 14 meses, o que significa que apenas em 2013 que os produtos mexicanos passariam a pagar tarifa de importação. Por isso, a consultoria classifica como “improvável” o rompimento unilateral do acordo com os mexicanos, alegando que a atitude mais provável deve ser a mudança de alguns termos deste acordo, com o intuito de “evitar um grande salto no déficit comercial do setor em relação ao México”.

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A mesma consultoria, aliás, já havia feito uma projeção de 12%, mas voltou atrás por conta da nova alíquota do IPI, que deve “diminuir de modo significativo a competitividade dos modelos importados”, com exceção daqueles fabricados no Mercosul e México.

Sobre as discussões do acordo com o México, a Tendências Consultoria aponta que o tratado pode ser anulado apenas com um aviso prévio de 14 meses, o que significa que apenas em 2013 que os produtos mexicanos passariam a pagar tarifa de importação. Por isso, a consultoria classifica como “improvável” o rompimento unilateral do acordo com os mexicanos, alegando que a atitude mais provável deve ser a mudança de alguns termos deste acordo, com o intuito de “evitar um grande salto no déficit comercial do setor em relação ao México”.

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