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Impacto do reajuste da Light virá em novembro, diz FGV

Segundo especialista da fundação, o aumento médio de 3,65% deverá ter pouco impacto na inflação

Light: a empresa é a única fornecedora de energia no Rio de Janeiro (Bia Parreiras)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h48.

Rio - O aumento médio de 3,65% nas contas de energia elétrica dos consumidores atendidos pela Light , no Rio de Janeiro, será contabilizado apenas na inflação de novembro e terá impacto pequeno, de acordo com o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros.

Segundo ele, o reajuste, além de não valer para o mês inteiro (a nova tarifa vigora a partir de amanhã, 7), acaba diluído entre os preços do serviço de fornecimento de energia elétrica em outras regiões pesquisadas, tanto pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da FGV, quanto pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem calcular, em pontos porcentuais, quanto de impacto o reajuste poderia gerar para cada indicador, ele explica que a influência deve se concentrar no IPC, que apura preços apenas de capitais.

Na cidade do Rio de Janeiro, acrescentou Salomão, a única empresa que fornece energia elétrica é a Light. No IPCA, contudo, a região apurada é a metropolitana, onde são captados preços da Light e de outra concessionária, a Ampla, que atende outros municípios - o que favorece ainda mais para a diluição do impacto.

Além disso, ele ponderou que o Rio de Janeiro responde por apenas uma parte desses indicadores. "Há outros impactos que podem ser mais importantes, como o de alimentos, por exemplo", explicou.

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Sem calcular, em pontos porcentuais, quanto de impacto o reajuste poderia gerar para cada indicador, ele explica que a influência deve se concentrar no IPC, que apura preços apenas de capitais.

Na cidade do Rio de Janeiro, acrescentou Salomão, a única empresa que fornece energia elétrica é a Light. No IPCA, contudo, a região apurada é a metropolitana, onde são captados preços da Light e de outra concessionária, a Ampla, que atende outros municípios - o que favorece ainda mais para a diluição do impacto.

Além disso, ele ponderou que o Rio de Janeiro responde por apenas uma parte desses indicadores. "Há outros impactos que podem ser mais importantes, como o de alimentos, por exemplo", explicou.

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