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Impacto do Brexit no curto prazo é limitado, diz BC

As mudanças são graduais nesse processo de saída do Reino Unido da União Europeia e o fluxo de comércio do Reino Unido com o Brasil é de 1,5%

Brexit: "Em termos de mercados, claro que a saída agrega incertezas no curto prazo" (Neil Hall/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 13h18.

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, avaliou nesta sexta-feira, 24, que, em termos de fundamentos, o impacto do Brexit no curto prazo é muito limitado no Brasil.

Ele salientou que mudanças são graduais nesse processo de saída do Reino Unido da União Europeia e que o fluxo de comércio do Reino Unido com o Brasil é de 1,5%.

"Os impactos são limitados", disse Maciel. "Em termos de mercados, claro que a saída agrega incertezas no curto prazo. No cenário interno, já observamos oscilações depois do resultado", acrescentou.

Maciel ressaltou que o BC já divulgou nota, mas disse que cabia reiterar que a instituição está preparada para situações dessa natureza.

Ele citou que o regime de câmbio flutuante tem se mostrado "exitoso", que o mercado financeiro do País é robusto, com indicadores de liquidez bastante positivos, que o nível de reserva internacionais no Brasil é superior a US$ 350 bilhões (na realidade, está acima de US$ 370 bilhões) e que há baixa exposição ao exterior em termos financeiros.

"Isso tudo contribui para que o País nesse momento possa enfrentar essa situação", disse.

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"Os impactos são limitados", disse Maciel. "Em termos de mercados, claro que a saída agrega incertezas no curto prazo. No cenário interno, já observamos oscilações depois do resultado", acrescentou.

Maciel ressaltou que o BC já divulgou nota, mas disse que cabia reiterar que a instituição está preparada para situações dessa natureza.

Ele citou que o regime de câmbio flutuante tem se mostrado "exitoso", que o mercado financeiro do País é robusto, com indicadores de liquidez bastante positivos, que o nível de reserva internacionais no Brasil é superior a US$ 350 bilhões (na realidade, está acima de US$ 370 bilhões) e que há baixa exposição ao exterior em termos financeiros.

"Isso tudo contribui para que o País nesse momento possa enfrentar essa situação", disse.

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