Economia

IGP-M tem recuo de 0,03% em novembro, diz FGV

Índice é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis

Inflação: índice registrou desaceleração após avançar 0,16 por cento em outubro (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Inflação: índice registrou desaceleração após avançar 0,16 por cento em outubro (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 08h30.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 08h52.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,03 por cento, depois de subir 0,16 por cento no mês anterior, diante da queda dos preços no atacado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa Reuters, de avanço de 0,06 por cento, de acordo com a mediana das estimativas.

A FGV apontou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, registrou recuo 0,16 por cento no mês, ante alta de 0,15 por cento em outubro.

No IPA, o destaque ficou para Bens Finais, cujos preços recuaram 0,82 por cento em novembro, após alta de 0,07 por cento em outubro.

Os preços ao consumidor mostraram maior pressão, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no IGP-M, avançando 0,26 por cento neste mês, contra alta de 0,17 por cento mês anterior.

A FGV ressaltou o grupo Educação, Leitura e Recreação, que teve o maior peso ao avançar 0,32 por cento, após recuo de 0,24 por cento em outubro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,17 por cento neste mês, estável sobre o mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

 

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MInflação

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame