Economia

IGP-M sobe 0,54% em dezembro e fecha 2016 com alta de 7,17%

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do indicador final, registrou avanço de 0,69 por cento em dezembro

IGP-M: dados de dezembro forma divulgados nesta quinta-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)

IGP-M: dados de dezembro forma divulgados nesta quinta-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 08h38.

Última atualização em 29 de dezembro de 2016 às 09h13.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou 2016 com alta acumulada de 7,17 por cento, abaixo dos 10,54 por cento registrados no ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em dezembro, o indicador avançou 0,54 por cento, retomando a alta após encerrar novembro com variação negativa de 0,03 por cento. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,45 por cento em dezembro, na mediana das estimativas.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, registrou avanço de 0,69 por cento em dezembro, depois de ter recuado 0,16 por cento no mês anterior, e fechou o ano com alta acumulada de 7,64 por cento.

Os preços das Matérias-Primas Brutas no atacado aceleraram com força a alta a 1,96 por cento neste mês, contra 0,90 por cento em novembro, terminando o ano com a maior alta acumulada dentro do IPA, de 15,32 por cento.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no IGP-M, mostrou menor pressão ao desacelerar a alta a 0,20 por cento em dezembro, contra 0,26 por cento em novembro, e fechou 2016 com avanço de 6,25 por cento.

O destaque no mês segundo a FGV foi o grupo Habitação, que recuou 0,62 por cento após alta de 0,26 por cento no mês anterior, ressaltando-se o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial. No ano, a maior alta acumulada de preços foi de Despesas Pessoais, de 10,57 por cento.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36 por cento em dezembro, contra 0,17 por cento no período anterior, acumulando entre janeiro e dezembro variação positiva de 6,35 por cento.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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