Economia

IGP-M mostra deflação de 0,31% na 1ª prévia de agosto

Redução da deflação ocorre diante de uma queda menor nos preços do atacado mas com desaceleração da alta no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas


	Preços: IGP-M havia encerrado julho com queda 0,61%
 (Getty Images)

Preços: IGP-M havia encerrado julho com queda 0,61% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 08h41.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) reduziu a deflação a 0,31 por cento na primeira prévia de agosto, após recuo de 0,50 por cento na primeira prévia anterior, diante de uma queda menor nos preços do atacado mas com desaceleração da alta no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas nesta segunda-feira.

O IGP-M havia encerrado julho com queda 0,61 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve recuo de 0,56 por cento na primeira prévia de agosto, após cair 0,87 por cento na primeira prévia de julho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,03 por cento, contra 0,16 por cento anteriormente, com queda de 0,23 por cento nos preços de Alimentação.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou alta de 0,44 por cento, acelerando sobre o avanço de 0,33 por cento na primeira apuração do mês anterior. O INCC responde por 10 por cento do IGP-M.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A primeira prévia de julho do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 e 31 do mês de julho.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor